(Foto de Joana Lima)
A referência mais antiga a uma ermida naquele local data de 1319, pois ali passava uma estrada romana que unia Braga a Astorga em Espanha.
Nessa altura, sabe-se que a capela era dedicada a Nossa Senhora da Carreira.
Mais tarde, D. João Afonso de Brito, futuro Arcebispo de Lisboa, deixou em testamento "60 libras de ouro à Ermida da Nossa Senhora das Neves, a Branca, junto a São Vítor".
Em 1516, D. Diogo de Sousa instituiu a Confraria de Nossa Senhora das Neves e em 1522 manda edificar uma igreja.
O coro alto, o retábulo, assim como a altura e largura que hoje apresenta surgiu em modificações que esta sofreu em 1625 e 1637.
Em 1639 foi instituída a Capela do Santo Nascimento de Nosso Senhor a pedido do casal Pedro de Aguiar e Maria Vieira.
Em 1771, a Confraria da Senhora do Ó da Igreja de S. Pedro de Maximinos uniu-se à Confraria da Senhora-a-Branca, passando a chamar-se Irmandade da Senhora-a-Branca.
Em 1751, André Soares desenhou o Sacrário do Altar da Tribuna. Os retábulos laterais dedicados a Nossa Senhora e ao Sagrado Coração de Jesus são do séc. XIX. Do mesmo século é o azulejo interior da igreja. Em 1903 foi colocado o azulejo exterior.
A igreja da Senhora-a-Branca tem uma particularidade interessante: é decorada em tons rosa, azul e amarelo.
Uma bela igreja que aguarda a vossa visita na Cidade dos Arcebispos: Braga! :)
(Foto de Joana Lima)
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