(Foto de Joana Lima)
Data de 1505, esta devoção a São Sebastião, que surgiu num momento de aflição, em que um surto de peste dizimou uma parte da população de Santa Maria da Feira.
Nessa altura, o castelo de Santa Maria da Feira, tinha a rainha Santa Isabel como donatária, que aos poucos converteu as festas do Espírito Santo, que se celebravam nesta data, em festas em honra de São Sebastião.
Festas estas, que tal como se fazia, já na festa do Espírito Santo, em que se realizava a oferta da fogaça, um pão doce, aos mais pobres.
Em honra de São Sebastião fazia-se uma procissão com três jovens, cada uma levando à cabeça uma fogaça. A procissão tinha inicio no castelo e terminava na Igreja Matriz, onde as fogaças eram benzidas, cortadas e distribuídas pela população.
Apartir de 1758, para além das três jovens juntaram mais duas: uma que levava uma miniatura do castelo da Feira decorado com bandeiras, também à cabeça e outra jovem que levava um tabuleiro com cinco velas.
Com a implantação da republica, para além da procissão religiosa juntou-se o cortejo cívico, realizado antes da Missa Solene, que actualmente sai dos Paços do Concelho e vai até à Igreja Matriz. Este leva, por vezes, cerca de cem meninas de vestido branco e de cinto colorido, que levam à cabeça o tradicional doce.
As fogaceiras, como são chamadas, continuam a tradição, apesar de agora, as fogaças serem oferecidas a entidades religiosas, militares ou administrativas do concelho.
Este símbolo de Santa Maria da Feira, a fogaça, é vendida todo ano, mas mantém a sua forma tradicional; a forma das torres do castelo da Feira.
Em honra de São Sebastião...a tradição continua...
no dia 20 de Janeiro:)
(Foto Joana Lima)
(Foto de Joana Lima)
(Foto de Joana Lima)
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