domingo, 1 de maio de 2022

As aparições de Nossa Senhora na Ucrânia 💙💛

(Foto de Peter Koutun)

Sabe-se que a Nossa Senhora apareceu duas vezes na Ucrânia. E apesar dessas aparições não terem sido "validadas" pela Igreja Católica são dignas de credibilidade pelo simples facto das profecias que a Nossa Senhora mencionou na primeira aparição se terem concretizado todas.

A primeira aparição aconteceu em 1914 e a segunda em 1987, na cidade de Hrushiv.

No dia 12 de Maio de 1914, pouco tempo antes de começar a Primeira Guerra Mundial, a Nossa Senhora apareceu a 22 pessoas que trabalhavam nos campos junto à Igreja da Santíssima Trindade de Hrushiv.

Nesta primeira aparição a Nossa Senhora deixou a seguinte mensagem: "Haverá uma guerra. A Rússia tornar-se-á um país sem Deus. A Ucrânia, como nação, sofrerá terrivelmente durante oitenta anos e terá que viver guerras mundiais, mas depois será livre." 

A Ucrânia sofreu durante 80 anos nas mãos do KGB e conseguiu a independência no dia 24 de Agosto de 1991.

A segunda aparição ocorreu em 1987 a Maria Kyrin, de 12 anos de idade, também na cidade de Hrushiv mas foi vista por muita gente, visto que a Nossa Senhora também foi vista por quem se dirigiu ao local em peregrinação ou por curiosidade.

Como a profecia de 1914 foi cumprida, o padre norte-americano Mark Goring, explicou que a Igreja Católica deveria ter em conta as aparições de 1987.

A Nossa Senhora apareceu no dia 27 de Abril de 1987, um ano depois do desastre de Chernobyl. Aproximadamente 500 mil pessoas testemunharam essas aparições, incluindo soldados do KGB!

Em 1987, a Nossa Senhora levou à Ucrânia as seguintes mensagens: 

"Vim de propósito agradecer ao povo ucraniano porque foi o que mais sofreu pela Igreja de Cristo nos últimos 70 anos. Vim consolar-vos e dizer-vos que o vosso sofrimento em breve chegará ao fim. A Ucrânia será um estado independente." 

"Não se esqueçam dos que morreram no desastre de Chernobyl. Chernobyl é um lembrete e um sinal para o mundo inteiro."

"Perdoem os vossos inimigos. Através de vós e do sangue dos mártires virá a conversão da Rússia. Arrependam-se e amem-se uns aos outros. Estão a chegar os tempos conhecidos como o 'Fim dos Tempos'.

"Olhem para a desolação que toma conta do mundo...o pecado, a preguiça, o genocídio. Rezem pela Rússia. A opressão e as guerras continuam a ocupar as mentes e os corações de muitas pessoas. A Rússia, apesar de tudo, continua a negar o meu Filho. A Rússia rejeita a vida real e continua a viver na escuridão. Se não houver retorno ao cristianismo na Rússia, haverá uma Terceira Guerra Mundial: o mundo inteiro enfrentará a ruina."

"Ensinem as crianças a rezar. Ensinem as crianças a viver na Verdade e também viverão na Verdade. Rezem o Rosário. É a arma contra satanás. Ele tem medo do Rosário. Rezem o Rosário em qualquer reunião de pessoas."

Neste mês de Maio, neste mês de Maria, devemos agarrar-nos ao Rosário como única arma contra a guerra!

(Texto adaptado: Church Pop)

 

quarta-feira, 23 de março de 2022

Acto de Consagração ao Imaculado Coração de Maria da Rússia e da Ucrânia (Papa Francisco, 25 Março 2022)

(Santuário de Nossa Senhora de Fátima/Foto de Cristina Lima)

Texto do Acto de Consagração ao Imaculado Coração de Maria (Papa Francisco, 25 Março 2022)

Ó Maria, Mãe de Deus e nossa Mãe, recorremos a Vós nesta hora de tribulação. Vós sois Mãe, amais-nos e conheceis-nos: de quanto temos no coração, nada Vos é oculto. Mãe de misericórdia, muitas vezes experimentamos a vossa ternura providente, a vossa presença que faz voltar a paz, porque sempre nos guiais para Jesus, Príncipe da paz.

Mas perdemos o caminho da paz. Esquecemos a lição das tragédias do século passado, o sacrifício de milhões de mortos nas guerras mundiais. Descuidamos os compromissos assumidos como Comunidade das Nações e estamos a atraiçoar os sonhos de paz dos povos e as esperanças dos jovens. Adoecemos de ganância, fechamo-nos em interesses nacionalistas, deixamo-nos ressequir pela indiferença e paralisar pelo egoísmo. Preferimos ignorar Deus, conviver com as nossas falsidades, alimentar a agressividade, suprimir vidas e acumular armas, esquecendo-nos que somos guardiões do nosso próximo e da própria casa comum. Dilaceramos com a guerra o jardim da Terra, ferimos com o pecado o coração do nosso Pai, que nos quer irmãos e irmãs. Tornamo-nos indiferentes a todos e a tudo, exceto a nós mesmos. E, com vergonha, dizemos: perdoai-nos, Senhor!

Na miséria do pecado, das nossas fadigas e fragilidades, no mistério de iniquidade do mal e da guerra, Vós, Mãe Santa, lembrai-nos que Deus não nos abandona, mas continua a olhar-nos com amor, desejoso de nos perdoar e levantar novamente. Foi Ele que Vos deu a nós e colocou no vosso Imaculado Coração um refúgio para a Igreja e para a humanidade. Por bondade divina, estais connosco e conduzis-nos com ternura mesmo nos transes mais apertados da história.

Por isso recorremos a Vós, batemos à porta do vosso Coração, nós os vossos queridos filhos que não Vos cansais de visitar em todo o tempo e convidar à conversão. Nesta hora escura, vinde socorrer-nos e consolar-nos. Repeti a cada um de nós: «Não estou porventura aqui Eu, que sou tua mãe?» Vós sabeis como desfazer os emaranhados do nosso coração e desatar os nós do nosso tempo. Repomos a nossa confiança em Vós. Temos a certeza de que Vós, especialmente no momento da prova, não desprezais as nossas súplicas e vindes em nosso auxílio.

Assim fizestes em Caná da Galileia, quando apressastes a hora da intervenção de Jesus e introduzistes no mundo o seu primeiro sinal. Quando a festa se mudara em tristeza, dissestes-Lhe: «Não têm vinho!» (Jo 2, 3). Ó Mãe, repeti-o mais uma vez a Deus, porque hoje esgotamos o vinho da esperança, desvaneceu-se a alegria, diluiu-se a fraternidade. Perdemos a humanidade, malbaratamos a paz. Tornamo-nos capazes de toda a violência e destruição. Temos necessidade urgente da vossa intervenção materna.

Por isso acolhei, ó Mãe, esta nossa súplica:

Vós, estrela do mar, não nos deixeis naufragar na tempestade da guerra;

Vós, arca da nova aliança, inspirai projetos e caminhos de reconciliação;

Vós, «terra do Céu», trazei de volta ao mundo a concórdia de Deus;

Apagai o ódio, acalmai a vingança, ensinai-nos o perdão;

Libertai-nos da guerra, preservai o mundo da ameaça nuclear;

Rainha do Rosário, despertai em nós a necessidade de rezar e amar;

Rainha da família humana, mostrai aos povos o caminho da fraternidade;

Rainha da paz, alcançai a paz para o mundo.

O vosso pranto, ó Mãe, comova os nossos corações endurecidos. As lágrimas, que por nós derramastes, façam reflorescer este vale que o nosso ódio secou. E, enquanto o rumor das armas não se cala, que a vossa oração nos predisponha para a paz. As vossas mãos maternas acariciem quantos sofrem e fogem sob o peso das bombas. O vosso abraço materno console quantos são obrigados a deixar as suas casas e o seu país. Que o vosso doloroso Coração nos mova à compaixão e estimule a abrir as portas e cuidar da humanidade ferida e descartada.

Santa Mãe de Deus, enquanto estáveis ao pé da cruz, Jesus, ao ver o discípulo junto de Vós, disse-Vos: «Eis o teu filho!» (Jo 19, 26). Assim Vos confiou cada um de nós. Depois disse ao discípulo, a cada um de nós: «Eis a tua mãe!» (19, 27). Mãe, agora queremos acolher-Vos na nossa vida e na nossa história. Nesta hora, a humanidade, exausta e transtornada, está ao pé da cruz convosco. E tem necessidade de se confiar a Vós, de se consagrar a Cristo por vosso intermédio. O povo ucraniano e o povo russo, que Vos veneram com amor, recorrem a Vós, enquanto o vosso Coração palpita por eles e por todos os povos ceifados pela guerra, a fome, a injustiça e a miséria.

Por isso nós, ó Mãe de Deus e nossa, solenemente confiamos e consagramos ao vosso Imaculado Coração nós mesmos, a Igreja e a humanidade inteira, de modo especial a Rússia e a Ucrânia. Acolhei este nosso ato que realizamos com confiança e amor, fazei que cesse a guerra, providenciai ao mundo a paz. O sim que brotou do vosso Coração abriu as portas da história ao Príncipe da Paz; confiamos que mais uma vez, por meio do vosso Coração, virá a paz. Assim a Vós consagramos o futuro da família humana inteira, as necessidades e os anseios dos povos, as angústias e as esperanças do mundo.

Por vosso intermédio, derrame-se sobre a Terra a Misericórdia divina e o doce palpitar da paz volte a marcar as nossas jornadas. Mulher do sim, sobre Quem desceu o Espírito Santo, trazei de volta ao nosso meio a harmonia de Deus. Dessedentai a aridez do nosso coração, Vós que «sois fonte viva de esperança». Tecestes a humanidade para Jesus, fazei de nós artesãos de comunhão. Caminhastes pelas nossas estradas, guiai-nos pelas sendas da paz.

Amen.


 

sábado, 9 de outubro de 2021

O que devemos fazer quando os abusos litúrgicos são grandes? J.R.R. Tolkien responde...

(J.R.R. Tolkien)

"A única cura para o alquebramento da fé débil é a Comunhão. Apesar de sempre em Si próprio perfeito e complexo e inviolável, o Sagrado Sacramento não opera completamente e de uma vez por todas em qualquer um de nós. Como o Acto de Fé, ele deve ser contínuo e cultivado pelo exercício. A frequência é o maior efeito. Sete vezes por semana é mais acalentador do que sete vezes a intervalos. 
Recomendo também isto como exercício (infelizmente muito fácil de se encontrar oportunidade para tal): faça a sua comunhão em circunstâncias que afrontem o seu gosto. Escolha aquele padre fanho ou gago ou um frade orgulhoso e vulgar; e uma igreja repleta da usual multidão burguesa, com crianças malcomportadas - daquelas que gritam aqueles produtos de escolas católicas que no momento em que o tabernáculo é aberto recostam e bocejam...
Vá à Comunhão com eles (e reze por eles). Será exactamente (ou melhor) como uma missa conduzida por um homem visivelmente santo e partilhada por algumas pessoas devotas e decorosas. (Não poderia ser pior do que a confusão da alimentação dos cinco mil homens - após a qual Nosso Senhor propôs a alimentação que estava por vir (a Santa Eucaristia).

(...) Porém, apaixonei-me pelo Santíssimo Sacramento desde o inicio - e pela misericórdia de Deus - Nunca deixei de amà-Lo."

Trecho da carta para o seu filho Michael Tolkien, 1 de Novembro de 1963.


 

domingo, 29 de agosto de 2021

A visão do Venerável João Batista Reus :)


A descrição foi retirada das revelações privadas do Venerável padre João Batista Reus, que dava o nome à Santa Missa de 'Festa no Céu'.

O padre João Batista Reus foi um padre jesuíta nascido na Alemanha em 1868. Como parte da sua missão, foi enviado para o Brasil em 1900, onde faleceu em 1947. Neste momento, é Servo de Deus/Venerável, pois tem o processo de beatificação em andamento.

Sabe-se que ele recebeu a graça de estigmas invisíveis, graças místicas extraordinárias, inúmeras visões e êxtases. 

Eis aqui a visão da Santa Missa do Venerável João Batista Reus: 


"A Nossa Senhora convida todos no Paraíso a participarem na Santa Missa. Todos os anjos e santos a seguem numa bela procissão até ao altar. Os santos formam um semicírculo ao redor do sacerdote celebrante e o acompanham ao altar. Chegando lá, os anjos ficam atrás dos santos.

Outra multidão de anjos aproxima-se da igreja e cobre os fiéis, impedindo a aproximação dos demónios durante a Santa Missa, em louvor à Majestade de Nosso Senhor Jesus Cristo.

A Santíssima Virgem está sempre junto do celebrante, do lado do altar onde são servidos água e vinho, e onde são lavadas as mãos do sacerdote. É a própria Mãe de Jesus quem serve o celebrante e lava-lhe as mãos. Entra a Nossa Senhora e o celebrante, é convidado o santo a quem é dedicado aquele dia."

As almas do Purgatório e a Santa Missa

"No momento sublime da Consagração, quando essas almas veem Nosso Senhor Jesus Cristo em Corpo, Sangue, Alma e Divindade, sentem um desejo incontrolável de sair daquelas chamas e de se lançarem nos Seus braços, mas não podem, porque ainda não estão purificadas."

"Depois da Consagração, acontece a libertação do Purgatório, das almas que já se purificaram. 
A Nossa Senhora estende a mão a cada uma delas e diz: "Minha filha, podes subir."

Os anjos saúdam as almas libertadas do Purgatório, abraçando-as. É um momento de imensa alegria e beleza. Imediatamente, essas almas, resplandecentes de beleza indescritível, adornadas como noivas, como anjos, são triunfantemente recebidas no Paraíso, por uma multidão de anjos, ao som de música e cantos celestiais."

Como diria São João Maria Vianney: "Se conhecêssemos o valor da Santa Missa, morreríamos de alegria."

Texto de Church Pop


 

domingo, 27 de junho de 2021

A linda oração que J.R.R. Tolkien escreveu para a Nossa Senhora


Fica aqui a linda oração escrita por J.R.R. Tolkien, autor do Senhor dos Anéis, dedicado a Maria, Mãe de Jesus. Em primeiro exponho aqui a versão original, em inglês e depois a tradução.

Versão Original em inglês

Grim was the world and grey last night:
The moon and stars were fled,
The hall was dark without song or light,
The flies were fallen dead.

The wind in the trees was like to the sea,
And over the mountains' teeth
It whistled bitter-cold and free,
As a sword leapt from its sheath.

The lord of snows upreared His head;
His mantle long and pale
Upon the bitter blast was spread
And hung o'er hill and dale.

The world was blind, the boughs were bent,
All ways and paths were wild:
Then the veil of cloud apart was rent,
And here was born a Child.

The ancient dome of heaven sheer
Was pricked with distant light; 
A star come shining white and clear
Alone above the night.

In the dale of dark in that hour of birth
One voice on the sudden sang:
Then all the bells in Heaven and Earth
Together at midnight rang.

Mary sang in the world below: 
They heard her song arise
O'er mist and over mountain snow
To the walls of Paradise,
And the tongue of many bells was stirred
in Heaven's tower to ring
When the voice of mortal maid was heard,
That was mother of Heaven's King.

Glad is the world and fair this night
With stars about its head,
And the hall is filled with laughter and light,
And fires are burning red.

The bells of Paradise now ring
With bells of Christendom,
And Gloria, Gloria we will sing
That God on earth is come.

Versão em Português

Sombrio era o mundo e cinza na noite passada:
A lua e as estrelas fugiram,
O corredor estava escuro, sem música ou luz,
Os pirilampos morreram.

O vento nas árvores era como o mar,
E sobre os dentes das montanhas
Assobiava muito frio e livre,
Como uma espada saltou de sua bainha.

O senhor das neves ergueu a cabeça;
Seu manto longo e pálido
Após a explosão amarga se espalhou
E pendurado em colina e vale.

O mundo estava cego, os galhos estavam tortos,
Todos os caminhos e caminhos eram selvagens:
Então o véu de nuvem se rasgou,
E aqui nasceu uma Criança.

A antiga cúpula do céu puro
Foi picado com luz distante;
Uma estrela veio brilhando branca e clara
Sozinho acima da noite.

No vale da escuridão naquela hora do nascimento
Uma voz de repente cantou:
Então todos os sinos do céu e da terra
Juntos à meia-noite tocou.

Maria cantou neste mundo abaixo:
Eles ouviram a música dela surgir
Nossa névoa e sobre a neve da montanha
Para as paredes do Paraíso,
E a língua de muitos sinos foi agitada
nas torres do céu para tocar
Quando a voz da empregada mortal foi ouvida,
Aquela era a mãe do Rei do Céu.

Feliz é o mundo e justo esta noite
Com estrelas na cabeça,
E o salão está cheio de risos e luz,
E o fogo está a arder vermelho.

Os sinos do paraíso agora tocam
Com sinos da cristandade,
E Gloria, Gloria vamos cantar
Que Deus veio na terra.

 

sexta-feira, 11 de junho de 2021

A inspiração do Venerável Fulton J. Sheen

(Venerável Fulton J. Sheen - Foto de Cristina Lima)

Alguns meses antes da sua morte, o Bispo Fulton J. Sheen, agora Venerável, deu uma entrevista para um canal de televisão, onde lhe fizeram a seguinte pergunta: "Bispo Sheen, inspira milhares de pessoas em todo o mundo. O que é que o inspirou a ser padre? Foi algum Papa?"

Ao que o Venerável Fulton J. Sheen respondeu que a sua inspiração não foi nenhum Papa, Cardeal ou outro Bispo, e nem um sacerdote ou uma freira. Foi uma menina chinesa de 11 anos de idade.

Contou então que, quando os comunistas se apoderaram da China, prenderam um sacerdote na sua própria reitoria, junto à Igreja. O sacerdote observou, assustado, da sua janela, os comunistas a invadirem a sua igreja e dirigiram-se para lá. Cheios de ódio profanaram o tabernáculo, agarraram o cálice e, atirando-o ao chão, espalharam as hóstias consagradas.

Eram tempos dificeis e de perseguição e, por isso, o sacerdote sabia quantas hóstias havia no sacrário: trinta e duas hóstias.

Quando os comunistas se retiraram, sem que estes se apercebessem, uma menina, que estava a rezar atrás da igreja, observava tudo o que lá dentro se estava a passar. À noite, a pequenina regressou e, escapando da guarda montada da reitoria, entrou na igreja. Ali, fez uma hora de oração, um acto de amor para reparar o acto de ódio. Depois de uma hora santa de oração e adoração do Santíssimo que estava espalhado pelo chão, a menina aproximou-se do altar, ajoelhou-se, inclinou-se para a frente e com a língua recebeu Jesus na Sagrada Comunhão. Naquele tempo, os leigos não podia receber a Eucaristia com as mãos, mas todo o acto foi uma acção de humildade e reparação.

A menina regressou à igreja noite após noite, repetindo a acção reparadora, fazendo uma hora santa e recebendo Jesus Eucarístico que se encontrava espalhado no chão, com a língua. Na trigésima noite, depois de haver consumido a última hóstia, acidentalmente, fez um barulho, que chamou a atenção do guarda. Este correu atrás dela, golpeou-a até a matar com a parte posterior da arma.

Este acto de martírio heroico foi presenciado pelo sacerdote enquanto, profundamente abatido, olhava pela janela do seu quarto convertido em cela.

Quando o Venerável Fulton Sheen teve conhecimento desta história, foi inspirado de tal forma, que prometeu a Deus que faria uma hora santa de oração, diante de Jesus Sacramentado, todos os dias para o resto da sua vida. E assim cumpriu a sua promessa. Se aquela menina pôde dar testemunho, com a sua vida, da real Presença de Nosso Senhor Jesus Cristo no Santíssimo Sacramento, então, Fulton Sheen viu-se atraído a fazer o mesmo.

O seu único desejo, desde então, passou a ser atrair o mundo ao Coração ardente de Nosso Senhor Jesus Cristo no Santíssimo Sacramento. Amor que o Venerável Fulton J. Sheen transmitia, de forma muito intensa e clara, nos seus programas e nas suas homílias. 

sexta-feira, 21 de maio de 2021

Conhece estes 15 sacerdotes cientistas?

 

(Sacerdote e cientista: Nicolau Copérnico)


A Fé e a Ciência nunca foram opostos. 
A prova disso é a vida destes quinze sacerdotes católicos e as suas descobertas cientificas:

1. São Silvestre II, Papa (945-1003)

Foi o primeiro Papa francês da história. Foi, também, um grande matemático e introduziu em França o sistema decimal islâmico e o uso do zero, facilitando assim os cálculos.

2. Robert Grosseteste (1175-1253)

Sendo bispo da diocese de Lincoln em Inglaterra, foi um estudioso em quase todas as áreas de conhecimento da sua época. Também foi percursor da filosofia moderna, introduzindo o pensamento aristotélico na Universidade de Oxford.

3. Santo Alberto Magno (1193 - 1280)

Renomado sacerdote dominicano, bispo e Doutor da Igreja. Também foi filósofo, geógrafo e um químico famoso, descobriu o arsénio.

4. Roger Bacon (1214-1294)

Franciscano conhecido como Doutor Admirável. É um dos precursores do método cientifico moderno. Já no seu tempo ele dizia "a matemática é a porta e a chave de toda a ciência".

5. Jean Buridan (1300-1375)

Clérigo secular francês e precursor da mecânica de Newton através da sua noção de ímpeto que explicava o movimento de projecteis e objectos em queda livre. Essa teoria abriu caminho à dinâmica de Galileu e para o famoso princípio da inércia, de Isaac Newton.

6. Nicolau Oresme (1323-1382)

Foi teólogo e bispo de Lisieux e também um génio intelectual. Talvez seja o pensador mais original do século XIV, pela sua actividade como economista, matemático, físico, astrónomo, filósofo, psicólogo e musicólogo. Descobriu a refração atmosférica da luz. 

7. Nicolau Copérnico (1475-1543)

Este sacerdote oriundo da Polónia é o pai da astronomia moderna devido à sua teoria heliocêntrica. Também foi matemático, astrónomo, jurista, físico, político, líder militar, diplomata e economista.

8. Francesco Maria Grimaldi (1618-1663)

Sendo jesuita, construiu e usou os instrumentos para medir características geológicas na lua e desenhou um mapa que foi publicado por Giovanni Battista Riccioli. Também descobriu a disfracção da luz.

9. Giovanni Battista Riccioli (1598-1671)

Astrónomo jesuita italiano considerado como o pioneiro da astronomia lunar. Foi a primeira pessoa a medir a taxa de aceleração de um corpo em queda livre.

10. Athanasius Kircher (1602-1680)

Este sacerdote jesuita foi um dos cientistas mais importantes do período barroco. Era poliglota, erudito e estudioso orientalista. Usando um microscópio rudimentar, examinou doentes com peste e observou de forma pioneira os vermes, construiu um aparelho para projectar imagens, conhecido como lanterna mágica (1646) e relacionou a peste bubónica com putrefação. 

11. Beato Nicolau Steno (1638-1686)

É considerado o pai da geologia. Era um polímata, médico e anatomista dinamarquês. Aderiu ao catolicismo na vida adulta, morreu como bispo missionário. Depois da sua conversão ao catolicismo, foi ordenado padre em 1675, sendo ordenado bispo dois anos depois. Faleceu em 1686, tendo sido beatificado por São João Paulo II em 1988.

12. Ruder Boskovic (1711- 1787)

Físico, astrónomo, matemático, filósofo, poeta e sacerdote jesuíta da Republica de Ragusa (hoje Croácia). Influenciou obras de Faraday, Kelvin, Einstein, etc.

13. Gregor Mendel (1822 - 1884)

Agostiniano Austríaco, pai da genética por descobrir a origem da herança genética, através de pesquisas que conduziu com diferentes ervilhas. As chamadas "Leis de Mendel" falam da transmissão dos caracteres hereditários.

14. Georges Lemaitre (1894 - 1966)

Sacerdote belga, astrónomo e professor de física. Lemaitre propôs o que ficou conhecido como teoria da origem do Universo do Big Bang, que ele chamava de "hipótese do àtomo primordial", ou também conhecido como "ovo cósmico", que posteriormente foi desenvolvida por George Gamow.

15. Manuel Carreira (1931)

Sacerdote jesuita, teólogo, filósofo e astrofisico espanhol. É membro do Observatório do Vaticano e tem trabalhado em vários projectos para NASA. É um firme defensor da compatibilidade entre a ciência e da fé.

Texto de pt.churchpop