sábado, 9 de outubro de 2021

O que devemos fazer quando os abusos litúrgicos são grandes? J.R.R. Tolkien responde...

(J.R.R. Tolkien)

"A única cura para o alquebramento da fé débil é a Comunhão. Apesar de sempre em Si próprio perfeito e complexo e inviolável, o Sagrado Sacramento não opera completamente e de uma vez por todas em qualquer um de nós. Como o Acto de Fé, ele deve ser contínuo e cultivado pelo exercício. A frequência é o maior efeito. Sete vezes por semana é mais acalentador do que sete vezes a intervalos. 
Recomendo também isto como exercício (infelizmente muito fácil de se encontrar oportunidade para tal): faça a sua comunhão em circunstâncias que afrontem o seu gosto. Escolha aquele padre fanho ou gago ou um frade orgulhoso e vulgar; e uma igreja repleta da usual multidão burguesa, com crianças malcomportadas - daquelas que gritam aqueles produtos de escolas católicas que no momento em que o tabernáculo é aberto recostam e bocejam...
Vá à Comunhão com eles (e reze por eles). Será exactamente (ou melhor) como uma missa conduzida por um homem visivelmente santo e partilhada por algumas pessoas devotas e decorosas. (Não poderia ser pior do que a confusão da alimentação dos cinco mil homens - após a qual Nosso Senhor propôs a alimentação que estava por vir (a Santa Eucaristia).

(...) Porém, apaixonei-me pelo Santíssimo Sacramento desde o inicio - e pela misericórdia de Deus - Nunca deixei de amà-Lo."

Trecho da carta para o seu filho Michael Tolkien, 1 de Novembro de 1963.


 

domingo, 29 de agosto de 2021

A visão do Venerável João Batista Reus :)


A descrição foi retirada das revelações privadas do Venerável padre João Batista Reus, que dava o nome à Santa Missa de 'Festa no Céu'.

O padre João Batista Reus foi um padre jesuíta nascido na Alemanha em 1868. Como parte da sua missão, foi enviado para o Brasil em 1900, onde faleceu em 1947. Neste momento, é Servo de Deus/Venerável, pois tem o processo de beatificação em andamento.

Sabe-se que ele recebeu a graça de estigmas invisíveis, graças místicas extraordinárias, inúmeras visões e êxtases. 

Eis aqui a visão da Santa Missa do Venerável João Batista Reus: 


"A Nossa Senhora convida todos no Paraíso a participarem na Santa Missa. Todos os anjos e santos a seguem numa bela procissão até ao altar. Os santos formam um semicírculo ao redor do sacerdote celebrante e o acompanham ao altar. Chegando lá, os anjos ficam atrás dos santos.

Outra multidão de anjos aproxima-se da igreja e cobre os fiéis, impedindo a aproximação dos demónios durante a Santa Missa, em louvor à Majestade de Nosso Senhor Jesus Cristo.

A Santíssima Virgem está sempre junto do celebrante, do lado do altar onde são servidos água e vinho, e onde são lavadas as mãos do sacerdote. É a própria Mãe de Jesus quem serve o celebrante e lava-lhe as mãos. Entra a Nossa Senhora e o celebrante, é convidado o santo a quem é dedicado aquele dia."

As almas do Purgatório e a Santa Missa

"No momento sublime da Consagração, quando essas almas veem Nosso Senhor Jesus Cristo em Corpo, Sangue, Alma e Divindade, sentem um desejo incontrolável de sair daquelas chamas e de se lançarem nos Seus braços, mas não podem, porque ainda não estão purificadas."

"Depois da Consagração, acontece a libertação do Purgatório, das almas que já se purificaram. 
A Nossa Senhora estende a mão a cada uma delas e diz: "Minha filha, podes subir."

Os anjos saúdam as almas libertadas do Purgatório, abraçando-as. É um momento de imensa alegria e beleza. Imediatamente, essas almas, resplandecentes de beleza indescritível, adornadas como noivas, como anjos, são triunfantemente recebidas no Paraíso, por uma multidão de anjos, ao som de música e cantos celestiais."

Como diria São João Maria Vianney: "Se conhecêssemos o valor da Santa Missa, morreríamos de alegria."

Texto de Church Pop


 

Passatempo: Nossa Senhora dos Aflitos!


Participem no novo passatempo do blog 'Com Fé no Turismo'!

Este é dedicado à Nossa Senhora dos Aflitos. 

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Boa Sorte!


 

terça-feira, 27 de julho de 2021

Novo passatempo na página de facebook do blog!


Participem no novo passatempo do blog 'Com Fé no Turismo'!

Este é dedicado à Santa Rita de Cássia. 

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domingo, 27 de junho de 2021

A linda oração que J.R.R. Tolkien escreveu para a Nossa Senhora


Fica aqui a linda oração escrita por J.R.R. Tolkien, autor do Senhor dos Anéis, dedicado a Maria, Mãe de Jesus. Em primeiro exponho aqui a versão original, em inglês e depois a tradução.

Versão Original em inglês

Grim was the world and grey last night:
The moon and stars were fled,
The hall was dark without song or light,
The flies were fallen dead.

The wind in the trees was like to the sea,
And over the mountains' teeth
It whistled bitter-cold and free,
As a sword leapt from its sheath.

The lord of snows upreared His head;
His mantle long and pale
Upon the bitter blast was spread
And hung o'er hill and dale.

The world was blind, the boughs were bent,
All ways and paths were wild:
Then the veil of cloud apart was rent,
And here was born a Child.

The ancient dome of heaven sheer
Was pricked with distant light; 
A star come shining white and clear
Alone above the night.

In the dale of dark in that hour of birth
One voice on the sudden sang:
Then all the bells in Heaven and Earth
Together at midnight rang.

Mary sang in the world below: 
They heard her song arise
O'er mist and over mountain snow
To the walls of Paradise,
And the tongue of many bells was stirred
in Heaven's tower to ring
When the voice of mortal maid was heard,
That was mother of Heaven's King.

Glad is the world and fair this night
With stars about its head,
And the hall is filled with laughter and light,
And fires are burning red.

The bells of Paradise now ring
With bells of Christendom,
And Gloria, Gloria we will sing
That God on earth is come.

Versão em Português

Sombrio era o mundo e cinza na noite passada:
A lua e as estrelas fugiram,
O corredor estava escuro, sem música ou luz,
Os pirilampos morreram.

O vento nas árvores era como o mar,
E sobre os dentes das montanhas
Assobiava muito frio e livre,
Como uma espada saltou de sua bainha.

O senhor das neves ergueu a cabeça;
Seu manto longo e pálido
Após a explosão amarga se espalhou
E pendurado em colina e vale.

O mundo estava cego, os galhos estavam tortos,
Todos os caminhos e caminhos eram selvagens:
Então o véu de nuvem se rasgou,
E aqui nasceu uma Criança.

A antiga cúpula do céu puro
Foi picado com luz distante;
Uma estrela veio brilhando branca e clara
Sozinho acima da noite.

No vale da escuridão naquela hora do nascimento
Uma voz de repente cantou:
Então todos os sinos do céu e da terra
Juntos à meia-noite tocou.

Maria cantou neste mundo abaixo:
Eles ouviram a música dela surgir
Nossa névoa e sobre a neve da montanha
Para as paredes do Paraíso,
E a língua de muitos sinos foi agitada
nas torres do céu para tocar
Quando a voz da empregada mortal foi ouvida,
Aquela era a mãe do Rei do Céu.

Feliz é o mundo e justo esta noite
Com estrelas na cabeça,
E o salão está cheio de risos e luz,
E o fogo está a arder vermelho.

Os sinos do paraíso agora tocam
Com sinos da cristandade,
E Gloria, Gloria vamos cantar
Que Deus veio na terra.

 

sexta-feira, 11 de junho de 2021

A inspiração do Venerável Fulton J. Sheen

(Venerável Fulton J. Sheen - Foto de Cristina Lima)

Alguns meses antes da sua morte, o Bispo Fulton J. Sheen, agora Venerável, deu uma entrevista para um canal de televisão, onde lhe fizeram a seguinte pergunta: "Bispo Sheen, inspira milhares de pessoas em todo o mundo. O que é que o inspirou a ser padre? Foi algum Papa?"

Ao que o Venerável Fulton J. Sheen respondeu que a sua inspiração não foi nenhum Papa, Cardeal ou outro Bispo, e nem um sacerdote ou uma freira. Foi uma menina chinesa de 11 anos de idade.

Contou então que, quando os comunistas se apoderaram da China, prenderam um sacerdote na sua própria reitoria, junto à Igreja. O sacerdote observou, assustado, da sua janela, os comunistas a invadirem a sua igreja e dirigiram-se para lá. Cheios de ódio profanaram o tabernáculo, agarraram o cálice e, atirando-o ao chão, espalharam as hóstias consagradas.

Eram tempos dificeis e de perseguição e, por isso, o sacerdote sabia quantas hóstias havia no sacrário: trinta e duas hóstias.

Quando os comunistas se retiraram, sem que estes se apercebessem, uma menina, que estava a rezar atrás da igreja, observava tudo o que lá dentro se estava a passar. À noite, a pequenina regressou e, escapando da guarda montada da reitoria, entrou na igreja. Ali, fez uma hora de oração, um acto de amor para reparar o acto de ódio. Depois de uma hora santa de oração e adoração do Santíssimo que estava espalhado pelo chão, a menina aproximou-se do altar, ajoelhou-se, inclinou-se para a frente e com a língua recebeu Jesus na Sagrada Comunhão. Naquele tempo, os leigos não podia receber a Eucaristia com as mãos, mas todo o acto foi uma acção de humildade e reparação.

A menina regressou à igreja noite após noite, repetindo a acção reparadora, fazendo uma hora santa e recebendo Jesus Eucarístico que se encontrava espalhado no chão, com a língua. Na trigésima noite, depois de haver consumido a última hóstia, acidentalmente, fez um barulho, que chamou a atenção do guarda. Este correu atrás dela, golpeou-a até a matar com a parte posterior da arma.

Este acto de martírio heroico foi presenciado pelo sacerdote enquanto, profundamente abatido, olhava pela janela do seu quarto convertido em cela.

Quando o Venerável Fulton Sheen teve conhecimento desta história, foi inspirado de tal forma, que prometeu a Deus que faria uma hora santa de oração, diante de Jesus Sacramentado, todos os dias para o resto da sua vida. E assim cumpriu a sua promessa. Se aquela menina pôde dar testemunho, com a sua vida, da real Presença de Nosso Senhor Jesus Cristo no Santíssimo Sacramento, então, Fulton Sheen viu-se atraído a fazer o mesmo.

O seu único desejo, desde então, passou a ser atrair o mundo ao Coração ardente de Nosso Senhor Jesus Cristo no Santíssimo Sacramento. Amor que o Venerável Fulton J. Sheen transmitia, de forma muito intensa e clara, nos seus programas e nas suas homílias. 

sexta-feira, 21 de maio de 2021

Conhece estes 15 sacerdotes cientistas?

 

(Sacerdote e cientista: Nicolau Copérnico)


A Fé e a Ciência nunca foram opostos. 
A prova disso é a vida destes quinze sacerdotes católicos e as suas descobertas cientificas:

1. São Silvestre II, Papa (945-1003)

Foi o primeiro Papa francês da história. Foi, também, um grande matemático e introduziu em França o sistema decimal islâmico e o uso do zero, facilitando assim os cálculos.

2. Robert Grosseteste (1175-1253)

Sendo bispo da diocese de Lincoln em Inglaterra, foi um estudioso em quase todas as áreas de conhecimento da sua época. Também foi percursor da filosofia moderna, introduzindo o pensamento aristotélico na Universidade de Oxford.

3. Santo Alberto Magno (1193 - 1280)

Renomado sacerdote dominicano, bispo e Doutor da Igreja. Também foi filósofo, geógrafo e um químico famoso, descobriu o arsénio.

4. Roger Bacon (1214-1294)

Franciscano conhecido como Doutor Admirável. É um dos precursores do método cientifico moderno. Já no seu tempo ele dizia "a matemática é a porta e a chave de toda a ciência".

5. Jean Buridan (1300-1375)

Clérigo secular francês e precursor da mecânica de Newton através da sua noção de ímpeto que explicava o movimento de projecteis e objectos em queda livre. Essa teoria abriu caminho à dinâmica de Galileu e para o famoso princípio da inércia, de Isaac Newton.

6. Nicolau Oresme (1323-1382)

Foi teólogo e bispo de Lisieux e também um génio intelectual. Talvez seja o pensador mais original do século XIV, pela sua actividade como economista, matemático, físico, astrónomo, filósofo, psicólogo e musicólogo. Descobriu a refração atmosférica da luz. 

7. Nicolau Copérnico (1475-1543)

Este sacerdote oriundo da Polónia é o pai da astronomia moderna devido à sua teoria heliocêntrica. Também foi matemático, astrónomo, jurista, físico, político, líder militar, diplomata e economista.

8. Francesco Maria Grimaldi (1618-1663)

Sendo jesuita, construiu e usou os instrumentos para medir características geológicas na lua e desenhou um mapa que foi publicado por Giovanni Battista Riccioli. Também descobriu a disfracção da luz.

9. Giovanni Battista Riccioli (1598-1671)

Astrónomo jesuita italiano considerado como o pioneiro da astronomia lunar. Foi a primeira pessoa a medir a taxa de aceleração de um corpo em queda livre.

10. Athanasius Kircher (1602-1680)

Este sacerdote jesuita foi um dos cientistas mais importantes do período barroco. Era poliglota, erudito e estudioso orientalista. Usando um microscópio rudimentar, examinou doentes com peste e observou de forma pioneira os vermes, construiu um aparelho para projectar imagens, conhecido como lanterna mágica (1646) e relacionou a peste bubónica com putrefação. 

11. Beato Nicolau Steno (1638-1686)

É considerado o pai da geologia. Era um polímata, médico e anatomista dinamarquês. Aderiu ao catolicismo na vida adulta, morreu como bispo missionário. Depois da sua conversão ao catolicismo, foi ordenado padre em 1675, sendo ordenado bispo dois anos depois. Faleceu em 1686, tendo sido beatificado por São João Paulo II em 1988.

12. Ruder Boskovic (1711- 1787)

Físico, astrónomo, matemático, filósofo, poeta e sacerdote jesuíta da Republica de Ragusa (hoje Croácia). Influenciou obras de Faraday, Kelvin, Einstein, etc.

13. Gregor Mendel (1822 - 1884)

Agostiniano Austríaco, pai da genética por descobrir a origem da herança genética, através de pesquisas que conduziu com diferentes ervilhas. As chamadas "Leis de Mendel" falam da transmissão dos caracteres hereditários.

14. Georges Lemaitre (1894 - 1966)

Sacerdote belga, astrónomo e professor de física. Lemaitre propôs o que ficou conhecido como teoria da origem do Universo do Big Bang, que ele chamava de "hipótese do àtomo primordial", ou também conhecido como "ovo cósmico", que posteriormente foi desenvolvida por George Gamow.

15. Manuel Carreira (1931)

Sacerdote jesuita, teólogo, filósofo e astrofisico espanhol. É membro do Observatório do Vaticano e tem trabalhado em vários projectos para NASA. É um firme defensor da compatibilidade entre a ciência e da fé.

Texto de pt.churchpop 

sábado, 24 de abril de 2021

Vivemos hoje o que a Nossa Senhora avisou em La Salette...

(Nossa Senhora de La Salette - Foto de Sanctuaire de Notre Dame de La Salette)

No dia 19 de Setembro de 1846, no sul de França, em La Salette, a Nossa Senhora apareceu a dois jovens pastores chamados Mélanie Calvat, de 15 anos, e a Maximin Giraud, de 11 anos. Nenhum deles sabia ler e escrever ou tinha qualquer instrução religiosa.

Naquela época, a França encontrava-se numa crise política que dava origem à diminuição da prática religiosa e ao aumento de conflitos, doenças e fome. Por consequência destes acontecimentos, vivia-se, também, uma onda de emigração.

Neste ambiente, em La Salette, os dois videntes diziam ter visto um globo brilhante de luz, que se abriu e que dentro dele se encontrava uma senhora que chorava sentada numa rocha.
A senhora trazia uma coroa de ouro na cabeça, um vestido de luz, sandálias decoradas com rosas e um crucifixo de ouro pendurado num fio que Ela trazia ao pescoço. A cruz que ela trazia ao pescoço tinha um par de pinças num dos braços e um martelo no outro.

Nossa Senhora dirigiu-se aos adolescentes, primeiro em francês e depois no seu dialecto.
Com uma expressão extremamente triste, falou aos videntes da descrença das pessoas, da ofensa a Deus de trabalharem ao Domingo e de blasfemarem contra Deus. Também avisou que as colheitas seriam fracas se não lhe dessem ouvidos.

A cada um dos dois jovens, a Nossa Senhora transmitiu um segredo, que o outro não ouviu. Pediu-lhes que fizessem as suas orações e orientou-os a divulgar a mensagem dela às pessoas. A Senhora de Luz desapareceu lentamente e o globo de luz foi diminuindo de tamanho até desaparecer.

Durante os dias seguintes à aparição, as crianças tiveram que contar a história várias vezes sob rigorosos interrogatórios, além de serem levadas ao local da visão muitas vezes. Numa das idas, os interrogadores partiram um pedaço da rocha onde a Nossa Senhora se tinha sentado. Naquele momento nasceu ali uma fonte, à qual até hoje foram atribuídos muitos milagres.

Isto fez com que começassem as peregrinações ao local, mesmo com a oposição das autoridades.
Apesar de terem sido interrogados muitas vezes, os dois videntes foram sempre coerentes nos relatos.
Em 1846, a região teve uma grande quebra na colheita, e em 1847, houve uma grande fome no continente europeu. Milhares de mortes foram registadas em todo o continente. Só em França foram mais de 100 mil vítimas.

Depois de quatro anos e muita investigação, o Bispo de Grenoble aprovou a devoção a Nossa Senhora de La Salette, que, em 1851, veio a ser confirmada oficialmente pelo Papa Pio IX.

Durante o resto da vida, os videntes tiveram que conviver com a controvérsia. Os seus segredos acabaram por ser publicados. O segredo que guardava Maximin era referente à perda da fé em França, do caminho da Igreja Católica para o abismo e a ascensão do anticristo. O segredo confiado a Mélanie referia-se à perda da fé em Roma e da perseguição aos cristãos.

Disse a Nossa Senhora em La Salette: 
"Os sacerdotes, ministros do Meu Filho, pela sua má vida, a sua irreverência e impiedade na celebração dos santos mistérios, pelo amor ao dinheiro, às honrarias e aos prazeres, tornar-se-ão cloacas de impureza. Sim, os sacerdotes atraem a vingança e a vingança paira sobre as suas cabeças. Ai dos sacerdotes e das pessoas consagradas a Deus, que pela infidelidade e má vida crucificam novamente o Meu Filho! Os pecados das pessoas consagradas a Deus bradam ao Céu e clamam por vingança. E eis que a vingança está às suas portas, por não se encontra mais uma pessoa a implorar misericórdia e perdão para o povo. Não há mais almas generosas, não há mais ninguém digno de oferecer a vítima imaculada ao Pai Eterno em favor do mundo."

Depois, a Nossa Senhora falou-lhes também da família e da sociedade e quais os males que se seguirão. Destas profecias, apenas ficam aqui escritas as que são referentes ao tempo em que vivemos: 
"Os chefes, os condutores do povo de Deus negligenciaram a oração e a penitência. E o demónio obscureceu as suas inteligências. Transformaram-se em estrelas errantes, que o velho diabo arrastará com a sua cauda para as fazer perecer. [...] Os maus livros abundarão sobre a Terra, e os espíritos das trevas espalharão por toda a parte um relaxamento universal em tudo o que se refere ao serviço de Deus. [...] Deus vai golpear de modo inaudito. Ai dos habitantes da Terra. Deus vai esgotar a Sua cólera, e ninguém poderá fugir a tantos males acumulados. [...] Toda a ordem e toda a justiça serão calcados com os pés. Não se verá outra coisa senão homicídios, ódio, inveja, mentira e discórdia, sem amor pela pátria e sem amor pela família. [...] Os governantes civis terão todos o mesmo objectivo, que consistirá em abolir e fazer desaparecer todo o principio religioso para dar lugar ao materialismo, ao ateísmo, ao espiritismo e a toda a espécie de vícios. [...] Os maus estenderão toda a sua malícia. Até nas casas as pessoas matar-se-ão e massacrar-se-ão mutuamente. [...] Os justos sofrerão muito. As suas orações, a sua penitência e as suas lágrimas subirão ao Céu e todo o povo de Deus pedirá perdão e misericórdia. E pedirá a minha ajuda e intercessão."

A mensagem da Nossa Senhora de La Salette pedia o que ela reforçou mais tarde em Lourdes e Fátima: conversão, penitência e oração. O título dado a Nossa Senhora de La Salette é 'Reconciliadora dos Pecadores."

(Santuário de Nossa Senhora de La Salette - Foto de Sanctuaire de Notre Dame de La Salette)

terça-feira, 20 de abril de 2021

O dia em que a Nossa Senhora apareceu ao homem que queria matar o Papa!

(Santuário de Nossa Senhora da Revelação, Tre Fontane, Roma, Itália - Foto de @nelcuoredigesu)

No Sábado depois da Páscoa, dia 12 de Abril de 1947, o condutor de elétricos, protestante, Bruno Cornacchiola, de 34 anos estava sentado calmamente à sombra de um eucalipto a tirar apontamentos para uma conferência que daria no dia seguinte contra a Nossa Senhora.  

Bruno Cornacchiola nasceu num dos bairros mais pobres e com a pior fama da capital italiana.
Viveu em Espanha durante a Guerra Civil (1936-1939) onde fora voluntário de combate, e convencido por um militar alemão protestante, entrou para a igreja adventista, convertendo-se num inimigo feroz da Igreja Católica, da Nossa Senhora e do Papa.

Os seus filhos Gianfranco, Carlo e Isola jogavam à bola no bosque enquanto ele procurava na Bíblia protestante "provas" que confirmassem a parte da sua conferência onde iria debater os dogmas marianos. Entretanto, as crianças perdem a bola e, não a conseguindo encontrar, e pedem ajuda ao pai.
Bruno interrompe as anotações e vai ajudar os filhos. O caderno de anotações ficou no chão junto ao banco onde estava sentado.

Eram 15h30. A bola foi parar dentro de uma gruta e os meninos avançaram para a ir buscar. Dentro da gruta, a Nossa Senhora apareceu aos filhos de Bruno Cornacchiola. Precedida de um intenso cheiro a flores, aparece, também, a Bruno Cornacchiola que, até ao momento, só pensava em como descredibilizá-La.

A Virgem, com um longo e belo vestido branco, trazia uma faixa cor-de-rosa na cintura. Sobre os cabelos escuros tinha um manto verde que lhe caía até aos pés descalços.

A Santa Mãe de Deus dirigiu a palavra ao seu perseguidor e disse: "Sou aquela que está na Trindade Divina. Sou a Virgem da Revelação. Tu persegues-me. Mas agora, basta! Entra para o santo rebanho, a corte celestial da terra. Obedece à autoridade do Papa."

A Virgem, cujas mãos seguravam, junto ao peito, um livro encapado de cor cinza (a Bíblia), falou-lhe de muitas coisas, entre elas sobre a Sua Assunção ao Céu. Também indicou ao vidente como poderia encontrar dois sacerdotes que o ajudariam a reconciliar-se com Deus e com o Papa, a quem tinha intensões de assassinar com um punhal.

A Virgem tocou no coração de Bruno Cornacchiola convertendo-o e transformando-o no Seu mais fiel seguidor e instrumento de evangelização.

A Nossa Senhora também prometeu: "Nesta terra de pecado, realizarei grandes milagres para a conversão dos incrédulos." e tal como a água de Lourdes, a terra da gruta de Tre Fontane, santificada pela presença de Maria, também realiza muitos milagres até aos dias de hoje!


 

terça-feira, 6 de abril de 2021

A abissal diferença civilizacional entre a pandemia de 1918 e a de 2019


(Foto de Santuário de Fátima)

A Irmã Lúcia narra nas suas Memorias como foi a pandemia de 1918, a pneumónica ou gripe espanhola. A leitura dessa descrição mostra-nos a diferença civilizacional que existe quando vemos a reacção do mundo à pandemia de covid-19 ou vírus chinês. Comecemos pelo excerto das Memórias:

«A epidemia (pneumónica, de 1918) atingiu quase toda a gente. A mãe e minha irmã Glória andavam de casa em casa a tratar dos doentes. Um dia, o ti Marto foi avisar o meu pai de que não deixasse a mãe nem as filhas andar por casa dos doentes a tratá-los, porque era uma epidemia que contagiava e podíamos, também, nós, ficar doentes.

À noite, o pai, ao chegar a casa, proibiu a mãe e as filhas de irem a casa dos doentes para tratá-los.
A mãe escutou, em silêncio, tudo o que o pai disse e depois respondeu: 

- Olha, tu tens razão. É mesmo assim como tu dizes. Mas, olha lá, podemos nós deixar morrer aquela gente, sem ter(rem) que lhe(s) chegue um copo de água? O melhor seria que viesses tu comigo e vias como as pessoas estão e se nós podemos deixá-los assim abandonados. E, apontando para uma grande panela que tinha pendurada na corrente da chaminé, sobre o braseiro da lareira, disse:

- Vês esta panela? Está cheia de galinhas. Algumas nem são nossas; trouxe-as de casa dos doentes, que as nossas não chegavam para tudo. Está a ferver, para fazer os caldos, e já tenho aí as panelinhas que trouxe das suas casas, para lhos levar. Se tu quisesses vir comigo, ajudavas-me a levar as cestas com as panelas dos caldos e, ao mesmo tempo, vias e resolvíamos como se há-de fazer.

O pai aceitou. Encheram as panelas de caldo e lá foram os dois, cada um com duas cestas, uma em cada mão. Daí a pouco, volta o pai com um bebé num bercinho e disse à minha irmã Glória e para mim:

- Tomai conta deste menino. Os pais estão os dois de cama, com febre, e não podem olhar por ele.
Voltou a sair e, daí a pouco, regressou com mais duas crianças que já andavam, mas ainda não podiam valer-se, e disse:

- Tomai conta de mais estas duas, que não fazem senão chorar, à volta da cama dos pais, e eles estão com febre e não podem atendê-las.

E assim trouxe mais. Não me lembro quantas. No dia seguinte, vieram dizer que também em casa da tia Olímpia, estavam todos de cama com febre. Os meus pais lá foram também tratá-los. Aí, na ocasião, melhoraram todos, mas quatro ficaram sempre com algumas décimas de febre que os foram minando e, um após outro, em poucos anos, morreram quatro: o Francisco, a Jacinta, a Florinda e a Teresa.

Nesses dias, os meus pais não faziam outra coisa mais que andar de casa em casa, a tratar dos doentes. O pai com o meu irmão Manuel tratavam dos animais que estavam nos currais a gritar com fome, e tiravam o leite para se dar aos doentes e às crianças. (...) Foi tão grande a necessidade, que meus pais não hesitaram em deixar-me ir ficar, algumas noites, em casa de uma viúva que vivia só com um filho que estava tuberculoso no último grau, para que ela pudesse descansar, sabendo que tinha ali uma criança de 11 anos, que chegasse ao filho um copo de água ou uma tigelinha de caldo, ou a chamasse, se ela precisasse de outa coisa. (...) Também advertiram o meu pai de que era temerário deixar-me ir a essa casa porque podia contagiar-me. O pai respondeu:

- Não há de Deus pagar-me com o mal o bem que eu faço por Ele!

E assim aconteceu! A confiança de meu pai não foi confundida, que tenho quase 82 anos e ainda não senti o mínimo vestígio dessa doença! (Memórias da Irmã Lúcia V, nº 3, pp.19-21)

O que vemos neste magnifico trecho? É muito simples: a Cristandade, isto é, a civilização cristã em acção exprimindo as suas virtudes: a caridade, amar o outro como a si mesmo, a heroicidade, a capacidade de sacrifício, a consciência de que estamos vivos e podemos morrer e de que morrer a fazer o bem é melhor do que viver covardemente encerrado em casa; e ainda, a confiança em Deus.

Um século volvido, temos a polícia a percorrer as estradas e altifalantes avisando: «Fique em casa»; e estamos proibidos «para nosso bem», naturalmente, de sair de casa, de ir trabalhar, de ir ajudar um vizinho, de ir ao hospital ver o nosso pai ou a nossa mãe pela ultima vez, ou de o ir buscar ao lar, ou de ir a um funeral, etc., etc., etc...

Colocadas lado-a-lado, parecem duas civilizações diferentes. E são.

O que aconteceu, pois entre as duas civilizações? Como chegamos a este ponto de extremo egoísmo e covardia? A resposta é simples: a Cristandade decaiu na Europa. Agora somos uma civilização sem esqueleto, sem dimensão vertical; em duas palavras: sem Deus.

Somos uma civilização que trocou as virtudes objectivas e universais, como as que enunciamos acima por 'valores' subjectivos e individuais. E esta decadência civilizacional é incomparavelmente mais grave do que qualquer pandemia. Melhor dito: esta decadência civilizacional é muitíssimo mais contagiosa do que qualquer variante de covid.

(Texto de Pedro Sinde...In Sol)



 

quinta-feira, 1 de abril de 2021

terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

Anna Catarina Emmerich


Beata Anna Catarina Emmerich (em alemão: Anna Katharina Emmerich, Coesfelt, 8 de Setembro de 1774 - Dülmen, 9 de Fevereiro de 1824) foi uma freira agostiniana, mística, beatificada por São João Paulo II no dia 3 de Outubro de 2004.

Nasceu em Flamschen, numa comunidade agrícola em Coesfeld, na Diocese de Münster, Vestfália, Alemanha, e morreu aos 49 anos em Dülmen, onde era freira.
Emmerich é notável pelas suas visões detalhadas sobre a vida e a paixão de Jesus Cristo, cuja história lhe foi revelada pela Santíssima Virgem Maria sob êxtases.

Os seus pais foram os pobres camponeses Bernard Emmerich e Anne Hiller. No dia 13 de Novembro de 1802, aos 28 anos, Anna Catarina Emmerich entrou para o Convento de Agnentenberg, em Dülmen.

Durante a sua infância, havia relatos de que ela tinha visões constantes de Jesus, Maria e de Santos, aos quais entregava flores no dia de comemoração de cada um deles. Afirma-se, também, que tinha a capacidade de identificar lugares sagrados e pagãos, assim como identificar ervas medicinais que ninguém conhecia antes ou apontar quando algum objecto era sagrado ou ofendia a Deus.

Existem relatos de que as suas visões eram tão comuns, ainda criança, que ela achava que todas as crianças tinham as mesmas visões que ela tinha, mas que não contavam a ninguém e, então, ela decidiu também parar de contar, porque não queria que pensassem que se estava a vangloriar.

Durante toda a sua vida, Anna Catarina Emmerich ajudava os pobres e os doentes com tudo o que possuía, dividindo o pouco que conseguia na sua pobreza, e às vezes não lhe sobrava nem o seu próprio sustento, necessitando ela mesma da ajuda da família e de amigos. No entanto, não deixava de dividir tudo o que ganhava com quem precisava. E quando não encontrava pessoas necessitadas, pedia a Deus que as revelasse.

Emmerich também tinha visões de almas no Purgatório que lhe pediam para que ela rezasse por elas.
Aos 24 anos, em 1798, Ana teve uma visão na Igreja dos Jesuítas, em Coesfeld, na qual viu Jesus Cristo com duas coroas uma em cada mão. Numa mão tinha uma coroa de espinhos e na outra uma coroa de rosas e pediu-lhe que escolhesse uma delas. Anna Catarina Emmerich escolheu a coroa de espinhos e a partir daquele momento passou a receber os estigmas da coroa de espinhos e as restantes chagas de Jesus.

Para que as pessoas não vissem as suas chagas passou a usar lenços para esconder.

A Beata Ana Catarina Emmerich teve, também muitas visões sobre as futuras crises da Igreja Católica protagonizadas pela maçonaria. Nessas visões descreve homens de avental a destruir a Igreja com uma colher de pedreiro percebendo-se facilmente que se trata de maçónicos infiltrados na Igreja Católica.
Durante o Verão de 1823, a sua saúde foi ficando cada vez mais fraca e morreu no dia 9 de Fevereiro de 1824 em Dülmen sendo enterrada no cemitério nos arredores da cidade. 
O seu túmulo foi reaberto mais tarde, duas vezes, devido a boatos que diziam que o corpo de Emmerich havia sido roubado. Ao desenterrar encontraram sempre, para o espanto de todos, o seu corpo completamente intacto.
Em 1975, decidiram transladar a urna para a Igreja da Santa Cruz de Dülmen.

Durante os anos em que esteve acamada, recebeu a visita de várias pessoas conhecidas que foram inspiradas a visitá-la. O poeta Clemens Brentano entrevistou-a durante muito tempo e escreveu dois livros com base nas anotações das suas visões. A autenticidade dos escritos de Brentano foi questionada e os críticos caracterizavam os livros como "elaborações conscientes de um poeta" e "fraude bem-intencionada" de Brentano.

Emmerich foi beatificada no dia 3 de Outubro de 2004 pelo Papa João Paulo II. No entanto, o Vaticano concentrou-se na sua própria piedade e não nos escritos religiosos associados a Clemens Brentano.

Os livros, onde se podem ler os relatos da vida da Beata Anna Catarina Emmerich de 1819 até à sua morte, em 1824, foram publicados por Clemens Bretano e são 40 volumes, onde se podem ler com detalhe todas as visões e meditações da própria Anna Catarina Emmerich. Em 1833, Bretano publicou a primeira edição de "A Dolorosa Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo de acordo com as Meditações de Anna Catarina Emmerich". Depois, Bretano preparou o segundo livro "A Vida da Santíssima Virgem Maria a partir das visões de Anna Catarina Emmerich" que foi publicado postumamente, em 1852, em Munique, pois Bretano faleceu em 1842. 

Um sacerdote católico, o padre Karl Schmoger, editou os restantes manuscritos de Bretano e publicou três volumes de "A Vida de Nosso Senhor" entre 1858 e 1880. Nos anos seguintes, publicou uma versão ilustrada do último livro e uma biografia de Ana Catarina Emmerich.

Os teólogos deram conta que, durante toda a sua vida, Anna Catarina Emmerich terá recebido mais visões do que qualquer outro santo. O livro "A Dolorosa Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo" consiste na descrição da visão da beata que de forma detalhada descreveu os acontecimentos que se encontram nos Evangelhos correspondentes à Paixão de Cristo e as meditações de Emmerich sobre os mesmos. 

O que tornam estas visões mais impressionantes é a riqueza de detalhes no que diz respeito aos sofrimentos, os ferimentos, as humilhações, as torturas, o açoitamento e a crucificação a que Jesus foi submetido, segundos os Evangelhos do Novo Testamento.

Foi, também, através das visões da Beata Anna Catarina Emmerich que encontraram a casa onde Nossa Senhora e São João Evangelista viveram em Éfeso, na Turquia, depois da morte e ressurreição de Jesus.

O filme 'A Paixão de Cristo', de Mel Gibson foi inspirado nas visões da beata Anna Catarina Emmerich somadas a uma investigação profunda aos Evangelhos nos idiomas originais, ao Santo Sudário e outros.
  

 

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021

Uma viagem recheada de ternura!

(Foto de Cristina Lima)

Viajar pelo mundo dos livros já muitos fazem, mas viajar pelo mundo dos livros católicos infantis é uma aventura a que nem todos se atrevem.

A autora Carla Barbosa Rocha e a ilustradora Marta Tex embarcaram nesta aventura de contar às crianças os dias passados em Lisboa pela pastorinha de Fátima: Santa Jacinta Marto.

Uma história real, difícil de contar, mas descrita de forma tão meiga e com ilustrações tão queridas a acompanhar que até dá a ideia de ter sido tarefa fácil. Não foi! 

Desvendo já algo muito especial: sabiam que a Nossa Senhora sentava-se numa cadeirinha lá no hospital sempre que visitava a Jacinta? 

Descubram esta e outras coisas neste livro maravilhoso. 

Não percam a oportunidade de oferecer este livro aos vossos filhos, aos vossos netos e de o comprar para vocês mesmo! Descubram o principio da história de amor entre a Santa Jacinta Marto e Nosso Senhor! 

Sim, esta pequenina pastorinha de Fátima sofreu muito pela conversão dos pecadores e o amor dela por Nosso Senhor estava em cada um dos detalhes descritos neste livro.

Não percam a oportunidade de comprar este livro que já se encontra à venda em todas as lojas!