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segunda-feira, 6 de julho de 2020

Carta do assassino de Santa Maria Goretti aos 80 anos, após a sua conversão

(Fotos: Aleteia)

"Tenho quase 80 anos de idade, aproxima-se o fim da minha jornada. Olhando para o meu passado, reconheço que na minha juventude trilhei um falso caminho: o caminho do mal, que me levou à ruína.

Vejo através da imprensa que a maioria dos jovens, sem se incomodarem, seguem o mesmo caminho, eu também não me incomodava. Tinha perto de mim pessoas de fé e que praticavam o bem, mas eu não me importava com isso, cego por uma força bruta que me impulsionava para o mau caminho.

Durante décadas, fui consumido por um crime passional que hoje horroriza-me a memória. Maria Goretti, hoje santa, foi o anjo bom que a Providência colocou diante dos meus passos para me salvar. Eu ainda trago no coração as suas palavras de repreensão e perdão. Ela rezou por mim, intercedeu pelo seu assassino.

Foram quase 30 anos de prisão. Se eu não fosse menor de idade, teria sido condenado à prisão perpétua. Aceitei o julgamento merecido, admiti a minha culpa. Maria foi realmente a minha luz, a minha protectora. Com a sua ajuda, portei-me bem durante os 27 anos de prisão e procurei viver honestamente quando a sociedade me aceitou de volta entre os seus membros.

Os filhos de São Francisco, os Frades Menores Capuchinhos das Marcas, com caridade seráfica acolheram-me, não como escravo, mas como irmão. Moro com eles há 24 anos e agora vejo o tempo passar com serenidade, aguardando o momento de ser admitido à visão de Deus, de poder abraçar os meus entes queridos, de estar com o meu anjo da guarda (Maria Goretti) e da sua querida mãe, Assunta.

Aqueles que lerem esta carta, que a tenham como exemplo para escapar ao mal e seguir o bem, sempre.
Acho que a religião, com os seus preceitos, não é algo que se pode desprezar, mas é o verdadeiro conforto, a única via segura em todas as circunstâncias, mesmo nas mais dolorosas da vida.

Paz e bem.

Macerata, 5 de Maio de 1961

Alexandre Serenelli"


quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

Igreja de São José das Taipas, Porto, Portugal.

(Igreja de São José das Taipas, Porto, Portugal - Foto de Cristina Lima)

Obra do arquitecto Carlos Amarante, a Igreja de São José das Taipas foi construída entre 1795 e 1878.
Em termos arquitectónicos, esta igreja apresenta características barrocas e neoclássicas.  
No altar-mor encontra-se um retábulo com uma pintura de Nossa Senhora das Almas e do lado esquerdo do retábulo pode ver-se uma imagem de São José e do lado direito, uma imagem de São Nicolau Tolentino.
Do lado do evangelho existe um altar dedicado a Nossa Senhora das Dores e a Nossa Senhora da Saúde. Do lado da epístola, o altar é dedicado a Santo António e a Nossa Senhora da Conceição.
Existe também um altar em memória das vítimas do desastre da Ponte das Barcas, acidente que marcou a história da cidade do Porto.
O desastre da Ponte das Barcas aconteceu em 1809, durante a segunda invasão francesa, no momento em que os portuenses tentavam expulsar da cidade as tropas francesas.
A ponte, arquitectada, tal como esta igreja, por Carlos Amarante, estava apoiada em barcaças e naquele dia não aguentou o peso das cerca de quatro mil pessoas que acabaram por morrer afogadas no rio Douro.
Também, na Igreja de São José das Taipas podem ser vistos relicários de São João Paulo II e de São João XIII.

Vale a pena visitar a Igreja de São José das Taipas! 

(Igreja de São José das Taipas, Porto, Portugal - Foto de Joana Lima)

(Igreja de São José das Taipas, Porto, Portugal - Foto de Joana Lima)

sexta-feira, 27 de julho de 2018

Mosteiro da Santa Cruz, Coimbra, Portugal.

(Mosteiro da Santa Cruz, Coimbra, Portugal - Foto de Cristina Lima)

Fundado em 1131 pelos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho, o Mosteiro da Santa Cruz de Coimbra foi erguido, também pela boa vontade de D. Afonso Henriques, primeiro Rei de Portugal, e seu filho, D. Sancho I. Reis que hoje se encontram sepultados no altar-mor do templo deste mosteiro.
A construção do mosteiro aconteceu entre 1132 e 1223 e o estilo artístico utilizado foi o românico. 
Em 1220, Fernando Martins de Bulhões, futuro Santo António de Lisboa e Pádua, estudante como Cónego Regrante no Mosteiro da Santa Cruz de Coimbra viu passar à saída do mosteiro, os corpos dos cinco mártires franciscanos assassinados em Marrocos, o que fez com que se quisesse tornar monge franciscano.
Como todos os edifícios religiosos, este mosteiro sofreu diversas alterações ao longo do tempo.
Em 1526, foi erguido o portal manuelino pela mão de Nicolau de Chanterrene.
A igreja do mosteiro tem uma única nave, também de estilo manuelino, assim como o cadeiral de madeira do coro alto.
O órgão de tubos é de estilo barroco.
A sacristia, revestida a azulejo, foi construída entre 1622 e 1624 e é de estilo maneirista.
É panteão nacional desde 2003.
O Mosteiro da Santa Cruz de Coimbra é um dos mais belos exemplares da arte manuelina em Portugal! 
É de visita obrigatória para quem passa pela cidade dos estudantes!

(Mosteiro da Santa Cruz de Coimbra, Coimbra, Portugal - Foto de Cristina Lima)

(Mosteiro da Santa Cruz de Coimbra, Coimbra, Portugal - Foto de Cristina Lima)