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segunda-feira, 9 de setembro de 2019

Uma cerimónia especial para mais tarde recordar...

Santuário do Bom Jesus do Monte, Braga, Portugal (Foto de Cristina Lima)

A propósito da recente classificação do Santuário do Bom Jesus do Monte como Património Mundial da UNESCO, realizou-se no dia 6 de Setembro uma cerimónia de homenagem a todos os intervenientes no processo de candidatura com a presença do Sr. Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.
Foi uma cerimónia simples mas muito bonita.
A fachada da Basílica "decorada" com projecções que lhe davam vida, actuações da orquestra a Calouste Gulbenkien de Braga onde a música clássica deu um toque de classe ao momento e discursos comoventes e emotivos.

Um momento único a acrescentar a muitos outros já vividos no Santuário do Bom Jesus do Monte!

Pessoalmente, gostei muito e reforço o que já escrevi noutras publicações: o Santuário do Bom Jesus do Monte é, realmente um santuário único e muito especial. 

Venham conhecer o Bom Jesus do Monte! Vão levar convosco muito mais do que boas memórias!

Santuário do Bom Jesus do Monte, Braga, Portugal (Foto de Cristina Lima)

(Sr. Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, no Santuário do Bom Jesus do Monte, Braga, Portugal - Foto de Cristina Lima)

domingo, 7 de julho de 2019

Bom Jesus do Monte: Património Mundial da Humanidade!


Bom Jesus do Monte: Património Mundial da Humanidade! 


(Foto de Cristina Lima)


Video de Confraria do Bom Jesus do Monte



Foi declarado hoje pela UNESCO que o Santuário do Bom Jesus do Monte é Património Mundial da Humanidade! 

Parabéns à Confraria do Bom Jesus por todo o trabalho realizado!

Acompanhem o Santuário do Bom Jesus do Monte nas redes sociais:

www.facebook.com/SantuarioDoBomJesusDoMonte/

www.instagram.com/confrariabomjesus/


terça-feira, 18 de junho de 2019

Mosteiro de São Martinho de Tibães, Braga, Portugal

(Mosteiro de Tibães, Braga, Portugal - Foto de Cristina Lima)

No ano de 411, os Suevos instalaram-se na Galécia transformando Braga na capital do Reino Suevo.
São Martinho de Dume cristianizou-os. 
Sabe-se da existência de um pequeno mosteiro na paróquia de Tibães fundado em 562.
O Mosteiro de Tibães foi fundado pelos Suevos por Teomino e São Martinho, Bispo de Dume.
Mas é a D. Paio Guterres da Silva a quem se deve a fundação do Mosteiro de Tibães em 1077.
Este mosteiro situa-se na freguesia de Mire de Tibães, união de duas freguesias: Santa Maria de Mire e São Martinho de Tibães.
Em 1558, o mosteiro tomou conta da igreja que já lá existia.
 A partir de 1700, os monges beneditinos  tomaram conta do espaço e decidiram alargá-lo.
O cruzeiro de granito dá as boas vindas a quem visita aquele espaço sagrado.
Com o orago de São Martinho, padroeiro do Mire de Tibães, é bem visível por todo o mosteiro a influência beneditina e referências a São Bento.
A vivência beneditina no mosteiro era de tal forma intensa que é bem conhecida que é bem conhecida a expressão: "Vais ouvir os sinos de Tibães" ou seja, "Vais ser castigado", pois os sinos do mosteiro soavam fortemente quando algum monge não cumpria a regra sendo severamente castigado na Sala do Tronco.
Existem também dentro do Mosteiro de Tibães umas minas de volfrâmio.
Todo o mosteiro é adornado de fontes e nicho.
A bela igreja do Mosteiro de Tibães é de estilo barroco e tem um lindo altar de talha dourada, onde se encontra em destaque São Martinho.
As capelas laterais são igualmente belas e todas diferentes.
No coro alto pode-se ver uma magnifica imagem de Cristo crucificado e um órgão, também barroco, de grande beleza.
Tendo o Mosteiro de Tibães uma grande extensão pode-se ainda ver um escadório com fontes, um lago e umas vinhas.
O Mosteiro de São Martinho de Tibães é um dos mais belos exemplares beneditinos em Portugal! 
Não deixem de visitar!

Agradeço ao Prof. José Carlos Peixoto pela visita guiada ao Mosteiro de Tibães e pela amizade!

(Mosteiro de Tibães, Braga, Portugal - Foto de Cristina Lima)

(Mosteiro de Tibães, Braga, Portugal - Foto de Cristina Lima)

sábado, 25 de maio de 2019

Bom Jesus na Circunstância do Tempo: Estâncias e Lazeres do Românico ao Estado Novo

(Santuário do Bom Jesus do Monte, Braga, Portugal - Foto de Cristina Lima)

A ultima conferência do Ciclo de Conferências: Bom Jesus na Circunstância do Tempo aconteceu ontem sob o tema 'Estâncias e Lazeres do Românico ao Estado Novo' proferido pelo professor Eduardo Cordeiro Gonçalves. 
O Turismo era uma realidade desconhecida até à segunda metade do séc. XIX. Só a partir do séc. XIX é que se começaram a organizar os espaços de forma a transformar as regiões com potencial turístico, em destinos. 
Esta organização teve inicio com as estâncias termais que eram muito procuradas por motivos de saúde e também de lazer. 
Pedras Salgadas e Vidago foram desenvolvidas nessa época com hotéis, casino e parques arborizados de forma a acolher quem por lá passava e procurando oferecer muito mais do que um simples tratamento.
Em 1916, dá-se início ao desenvolvimento do Estoril como destino turístico.
Mas nessa época, os hotéis eram classificados, até ao primeiro "Guia de Portugal", como muito fracos, pernoitando nos mesmos quem realmente necessitava.
O Santuário do Bom Jesus do Monte, tal como os restantes, sofreu alterações nesse período também com o objectivo de se adaptar à nova realidade nacional.
Novas formas de receber os romeiros que passavam pelo Bom Jesus através dos hotéis, do Elevador e do Lago transformavam aquele espaço em muito mais do que um simples santuário. Para além de santuário passava também a ser um espaço de lazer.
As hospedarias do Bom Jesus foram construídas no final do séc. XVIII, inícios do séc. XIX. 
Inicialmente, o Hotel do Elevador era o mais importante. A importância da estância do Bom Jesus foi aumentando ao longo do tempo e chegou mesmo a receber a família real.
O Elevador veio facilitar a subida ao monte fazendo também aumentar o número de pessoas que procuravam o Bom Jesus.
O primeiro cartaz turístico criado para promover o turismo em Portugal data de 1900 e designava Portugal como o 'País do Sol'.
Mais tarde, por volta de 1958, já existiam sociedades cujo objectivo era promover Portugal como destino turístico, investindo financeiramente em espaços de lazer para atrair turistas.
Em 1911 acontece o Congresso Internacional de Turismo contando já com o apoio do governo da república e o ministério dos negócios estrangeiros.
Este congresso levou para o estrangeiro uma boa imagem de Portugal como destino turístico.
O aparecimento do automóvel veio facilitar a mobilidade e como consequência disso fez também aumentar a procura dos destinos turísticos.

Para terminar o ciclo de conferências foi apresentado um livro/formulário da candidatura do Bom Jesus a Património Mundial da Humanidade 'Sanctuary of Bom Jesus do Monte in Braga' que estará disponível para venda em breve.

(Santuário do Bom Jesus do Monte, Braga, Portugal - Foto de Cristina Lima)

(Santuário do Bom Jesus do Monte, Braga, Portugal - Foto de Cristina Lima)

sexta-feira, 5 de abril de 2019

Santuário do Bom Jesus do Monte: quando os anjinhos ganham vida!

(Santuário do Bom Jesus do Monte, Braga, Portugal - Foto de Cristina Lima)

É incrível o que um restauro bem concretizado consegue alcançar.
Hoje entrei, pela primeira vez, na Basílica do Bom Jesus do Monte depois de estar parcialmente restaurada e fiquei maravilhada.
O altar-mor transbordava luz e as suas cores originais tinham sido restauradas.
Os anjinhos do tecto pareciam ganhar vida e até sorrir!
Há uma beleza especial que se acrescenta à que já existia.
A cada um dos lindos detalhes da Basílica do Bom Jesus soma-se agora uma cor e uma luminosidade extra.
Reparei, também, que os turistas que iam entrando na Basílica  e se deparavam com o altar-mor ficavam boquiabertos.
A reacção deles era a mesma independentemente do idioma que falavam. Estavam completamente encantados.
Apesar de ainda não estar terminado, o restauro da Basílica do Bom Jesus já faz maravilhas.
O reavivar das cores e da beleza daquele espaço sagrado tem o poder de reavivar a fé de quem a visita, seja turista, visitante ou peregrino.

Tudo isto tem muito valor. Valor que se acrescenta a todo o trabalho feito. 
Muito bem feito e digno de louvor.

Visitem o Bom Jesus e deixem-se encantar pela sua beleza!

www.facebook.com/SantuarioDoBomJesusDoMonte

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(Santuário do Bom Jesus do Monte, Braga, Portugal - Foto de Cristina Lima)


(Santuário do Bom Jesus do Monte, Braga, Portugal - Foto de Cristina Lima)

terça-feira, 18 de dezembro de 2018

Hotéis Bom Jesus: a arte de bem acolher em espaço sagrado...

(Hotel do Lago [Santuário do Bom Jesus do Monte, Braga, Portugal] - Foto de Cristina Lima)

Não tenho por hábito escrever artigos que se desviem do tema do blog, mas neste caso, não se trata de um desvio, mas sim de um complemento.
A semana passada, para além da conferência do Ciclo de Conferências do Bom Jesus, jantei no Restaurante Panorâmico (restaurante da estância do Bom Jesus) e fiquei instalada no Hotel do Lago, dos Hotéis Bom Jesus.
O restaurante, acolhedor, com música ambiente, um serviço de excelência e comida deliciosa.
Comi um caldo verde e um bacalhau que eram uma maravilha.
Para além disso, apesar de ter ido sozinha, nunca me senti sozinha.
Tive a agradável companhia de uma turista americana, que também se encontrava sozinha, mas para além disso tive sempre a presença simpática, acolhedora e preocupada do Chef e dos funcionários e que transformaram um simples jantar num momento alegre e bem disposto e que se prolongou no tempo, pois "terminei" de jantar eram quase 23h, precisamente porque a conversa e o ambiente estava muito agradável.
Foi um momento único e especial.
No Hotel do Lago, com um serviço excelente, num quarto confortável, passei uma noite tranquila.
Na manhã seguinte, esperava por mim, um pequeno-almoço delicioso e variado.
Para mim, não foi novidade pernoitar nos Hotéis Bom Jesus e fazer uma refeição no Restaurante Panorâmico. Foi, apenas, a confirmação de um serviço de alta qualidade e acolhedor.
Para além da minha experiência enquanto cliente dos Hotéis Bom Jesus, há um pormenor que não devo deixar de mencionar:
São hotéis dedicados em particular ao Turismo Religioso.
Fazem parte deste grupo de hotéis: o Hotel do Templo, o Hotel do Parque, o Hotel do Lago, o Hotel do Elevador (estes encontram-se junto à Basílica do Bom Jesus do Monte), o Hotel João Paulo II (que se encontra junto ao Santuário de Nossa Senhora do Sameiro) e a Hospedaria do Mosteiro de Tibães (que se encontra no Mosteiro de Tibães.).
Hotéis direccionados para quem peregrina aos santuários bracarenses. Porquê?
Porque, por exemplo, o Hotel João Paulo II tem uma capela no seu interior, que permite momentos de oração a quem fica nele alojado, assim como a Hospedaria do Mosteiro de Tibães permite um retiro em oração se assim o peregrino o desejar.
Trata-se de uma cadeia de hotéis dedicada aos peregrinos.
Portanto, tudo boas razões para viver o Turismo Religioso na cidade de Braga, de forma confortável e acolhedora nos Hotéis Bom Jesus.

Pela minha parte, digo-o com sinceridade...
...senti-me em casa no Bom Jesus!

(Hotel do Lago [Santuário do Bom Jesus do Monte, Braga, Portugal] - Foto de Cristina Lima)

(Hotel do Lago [Santuário do Bom Jesus do Monte, Braga, Portugal] - Foto de Cristina Lima)

sábado, 8 de dezembro de 2018

Bom Jesus na Circunstância dos Tempos: Romântico, Deus me livre de o ser...

(Santuário do Bom Jesus do Monte, Braga, Portugal - Foto de Cristina Lima)

Decorreu ontem mais uma conferência do Ciclo de Conferências do Bom Jesus do Monte, desta vez, pela voz da Dra. Fátima Marinho, da Universidade do Porto, que nos apresentou a época do romântico literário.
Época essa, vivida com intensidade no Santuário do Bom Jesus do Monte, nomeadamente, por Camilo Castelo Branco, no seu romance 'No Bom Jesus do Monte'.
Assim, a Dra. Fátima Marinho fez uma análise simples aos romancistas nacionais mais importantes começando por Almeida Garrett, seguindo para Alexendre Herculano e terminando em Camilo Castelo Branco.
O Romantismo surgiu em França, no séc. XVIII, com a Revolução Francesa com elites culturais e salões literários.
As manifestações literárias tiveram inicio em 1774 passando a haver uma espécie de democratização da cultura.
Ao divulgar o romantismo através dos salões literários facilmente este alcançou outros países como é o caso da Alemanha, Inglaterra e Portugal.
Em 1760, o romance 'Nouvelle Eloise' já tem influência inglesa.
A revolução francesa trouxe consigo alterações de comportamento ao nível social, económico e político. Surgiu uma nova elite de burgueses, com dinheiro, mas incultos.
Havia uma tendência de se falar de deuses pagãos na literatura, como é exemplo disso, os Lusíadas pelo simples facto de pensarem que as personagens pagãs eram esteticamente mais belas, mas em 1802 surge o romance 'Genie du Christinisme' onde o Cristianismo é mencionado como esteticamente tão belo quanto as histórias pagãs.
Uma das ideias românticas era, também, a da pureza. Pureza essa que era associada aos indígenas, nomeadamente aos americanos e africanos.
Surgiu, também, o romance-folhetim, que era uma espécie de "novela" romântica por episódios e que se podia ler nos jornais. Surgiu da ideia de que o povo precisava de mudar a sua mentalidade, e essa seria a melhor forma.
Almeida Garrett apresentava uma hesitação entre o classicismo e  o romantismo.
A grande maioria das histórias do romantismo representavam a época medieval mas onde os seus personagens tinham uma mentalidade romântica e do século XVIII e não do século XII.
Camilo Castelo Branco tem na sua forma de escrever o mesmo esquema dos romancistas anteriores, apesar de ser um romancista tardio.
Com a revolução francesa surgiu uma grande transformação nas sociedades a vários níveis, levando a que se moldassem mentes e para isso surgiu o romantismo literário.
Foi assim, a conferência de ontem do Ciclo de Conferências do Bom Jesus do Monte.

Não percam a próxima, no dia 4 de Janeiro de 2019! 

(Santuário do Bom Jesus do Monte, Braga, Portugal - Foto de Cristina Lima)

(Santuário do Bom Jesus do Monte, Braga, Portugal - Foto de Cristina Lima)


sábado, 10 de novembro de 2018

Bom Jesus na Circunstância dos Tempos: Simbologia.

(Santuário do Bom Jesus do Monte, Braga, Portugal - Foto de Cristina Lima)

Ontem decorreu mais uma conferência do Ciclo de Conferências: Bom Jesus na Circunstância dos Tempos, no Santuário do Bom Jesus do Monte, e desta vez, pela voz do professor Rogério Sousa, da Universidade de Coimbra.
Para o professor nada no Santuário do Bom Jesus é meramente decorativo, tudo é símbolo, tudo tem significado e uma razão de ser.
Em 1722, o Santuário do Bom Jesus foi remodelado pela sexta vez, mas desta vez pelas mãos de D. Rodrigo de Moura Teles.
D. Rodrigo de Moura Teles mandou erguer uma nova igreja e mandou ampliar o espaço de forma a transformar o santuário na 'Jerusalém Renovada'.
Os símbolos colocados nas capelas apelam ao conteúdo de cada uma das capelas mas recorrendo à mitologia clássica e à alquimia.
Assim, numa visão alquimista, o percurso de entrada no santuário com as fontes da lua e do sol junto ao pórtico entra-se no Ciclo Sombrio, também designado, em termos cristãos, de Via Purgativa.
A construção inicial do Bom Jesus era muito diferente da actual, mas é possível ver a reprodução da construção mais antiga do Bom Jesus no Santuário de Porto de Ave. 
O Santuário de Porto de Ave é uma reprodução do Bom Jesus antes das remodelações de 1722.
Os elementos das fontes do Bom Jesus são temáticos com os planetas e a mitologia clássica.
Na Via Purgativa ou Ciclo Sombrio podem-se ver os Sete Sêlos Diabólicos ou os Sete Pecados Mortais.
A segunda etapa, apresenta-nos o Ciclo Luminoso ou a Via dos Sentidos.
Começa com a Capela da Crucificação e termina com a Capela da Morte de Jesus.
A alegoria apresentada no Ciclo Luminoso mostra que a verdadeira essência das coisas se abre às almas.
Nas cinco fontes dos cinco sentidos existem animais representados. Na antiga construção do Bom Jesus, cada animal representava um herói mitológico.
A leitura do escadório antes de D. Rodrigo de Moura Teles era completamente distinta da actual. 
Existiam muito mais referências à mitologia.
A estrutura das esculturas de Moisés e Jeremias trazem ao escadório o sentido de musicalidade.
Parece que se movem de forma melodiosa.
Antes da remodelação, no local onde agora se encontra a estátua de S. Longuinhos, encontrava-se a estátua de Moisés, que agora se encontra num penedo no cimo do monte.
Em frente à antiga igreja encontrava-se uma gruta com a nascente de água e Santa Maria Madalena em êxtase. 
No interior da igreja, a imagem do Bom Jesus encontrava-se no centro do altar, ladeado por uma imagem de São Rodrigo e pelos relicários.
O facto de haver uma nascente logo abaixo da igreja do Bom Jesus intensificava a ideia do templo do Bom Jesus ser um templo de água viva.
Atrás da igreja havia um jardim de labirinto e uma fonte dedicada a Jano.
O labirinto significava o percurso que uma alma precisa de percorrer para encontrar a luz.
Um caminho árduo que só os justos terminam.
Também, na parte de trás da igreja podia-se ver a fonte de Hércules. Hoje em dia, parte dela encontra-se dentro da Casa do Fresco.
No Terreiro dos Evangelistas é o culminar com a Esfera Armilar ao centro.
A alma ao centro, o centro onde se encontra com Cristo. A alma e o centro são o próprio Cristo.
Segundo, o professor Rogério Sousa, o Bom Jesus é um santuário invulgar e irrepetivel.
D. Rodrigo de Moura Teles transformou o Santuário do Bom Jesus do Monte num livro em pedra.
Ninguém fica indiferente à beleza e à complexidade do Santuário do Bom Jesus do Monte.
Foi assim mais uma conferência do Ciclo de Conferências do Bom Jesus!

Não percam a próxima conferência no dia 7 de Dezembro! 

(Santuário do Bom Jesus do Monte, Braga, Portugal - Foto de Cristina Lima)

(Santuário do Bom Jesus do Monte, Braga, Portugal - Foto de Cristina Lima)

sábado, 2 de junho de 2018

Bom Jesus na Circunstância dos Tempos: Devoções e Comportamentos Desviantes

(Santuário do Bom Jesus do Monte, Braga, Portugal - Foto de Cristina Lima)

A conferência do mês de Junho do Ciclo de Conferências do Bom Jesus: Bom Jesus na Circunstância dos Tempos teve como tema: heterodoxias e polícia eclesiástica - devoção e comportamentos desviantes e foi proferida pelo Dr. Franquelim Neiva Soares.
No séc. XVI e XVII antes do Arcebispo visitar qualquer igreja da sua arquidiocese enviava um visitador que tinha como função fazer um levantamento de todo e qualquer comportamento pecaminoso que se vivesse naquele local, dentro e fora da igreja, pois dessa forma, quando o arcebispo se drigisse ao local já se encontrava devidamente informado de tudo o que lá se passava.
A Arquidiocese de Braga não era excepção, assim como o Santuário do Bom Jesus do Monte.
Existem livros, que foram analisados pelo Dr. Franquelim, onde se encontram depoimentos detalhados de testemunhas, nomeadamente, clérigos, homens leigos e mulheres, que contam os pecados e quem os cometia dentro da Arquidiocese.
Estes cadernos, chamados de cadernos de devassas, eram queimados periodicamente com o objectivo de esconder situações graves.
Actos de delinquência como o aborto, alcovitaria, bruxaria, pedofilia, entre outros.
Para além destes actos graves foram mencionados outros actos "delinquentes" menos graves e de certa forma divertidos como vender pão asmo, ou seja, vender pão duro e preto era crime e pecado, assim como actos de ignorância, como por exemplo, não saber rezar o Pai Nosso.
Crimes de usura, murmuração, ódio entre familias e dentro das familias eram outras das devassas encontradas nos livros.
Uma lista de devassas e crimes que mostram que uma arquidiocese é feita de seres humanos imperfeitos e desde cedo se conhecia essa imperfeição e procurava-se com regras e punições minimizar o crime e o pecado existente.

Foi uma conferência interessante e tratou um tema que raramente é mencionado mas que faz parte do viver em comunidade. E na Arquidiocese de Braga não era diferente.

A próxima conferência realiza-se no dia 12 de Outubro!

Não percam! 

(Santuário do Bom Jesus do Monte, Braga, Portugal - Foto de Cristina Lima)

(Santuário do Bom Jesus do Monte, Braga, Portugal - Foto de Cristina Lima)

sábado, 5 de maio de 2018

Bom Jesus na Circunstância dos Tempos: Sacri-Monti

(Santuário do Bom Jesus do Monte, Braga, Portugal - Foto de Cristina Lima)

A conferência do mês de Maio do Ciclo de Conferências: Bom Jesus na Circunstância dos Tempos teve como orador o professor Aurélio de Oliveira que abordou o tema dos sacro-montes ou sacri-monti.
Sabe-se que o primeiro sacro-monte documentado surgiu em 1405 em Córdoba, Espanha, e a seguir a esse surgiram na Alemanha, na Flandres, em Itália e em Portugal.
Em Itália, de onde se deduz ter surgido a inspiração para a construção do Santuário do Bom Jesus, o primeiro sacro-monte data de 1453.
Nomes como São Carlos Barromeu e Frei Bartolomeu dos Mártires poderão ter sido influência na vontade de erguer em Portugal santuários no cimo de colinas, como locais de retiro, mas não existe confirmação dessa informação.
Depois da queda de Constantinopla e durante a invasão árabe, não havia impedimento de deslocação de cristãos à Terra Santa. Desta forma, é afastada a ideia de que os sacro-montes nasceram da necessidade de criar um local de refúgio para os cristãos, onde pudessem viver os passos de Cristo sem ter que haver deslocação a Jerusalém.
Para além disso, os turcos favoreciam as peregrinações de cristãos à Terra Santa pois beneficiavam com isso, cobrando impostos às deslocações. 
O que se sabe, com toda a certeza, é que por detrás dos sacro-montes italianos estão franciscanos e que a sua devoção à Santa Cruz é tal que a difundiram por toda a Itália.
Existem, também, pinturas alemãs que retratam essa devoção franciscana à Santa Cruz.
Aconteceu, assim, mais uma interessante conferência do Ciclo de Conferências do Bom Jesus.

A próxima acontecerá no dia 1 de Junho!

Um Ciclo de Conferências a não perder!

(Santuário do Bom Jesus do Monte, Braga, Portugal - Foto de Cristina Lima)

(Santuário do Bom Jesus do Monte, Braga, Portugal - Foto de Cristina Lima)

terça-feira, 17 de abril de 2018

Ciclo de Conferências: Bom Jesus na Circunstância dos Tempos


Ciclo de Conferências: Bom Jesus na Circunstância dos Tempos.

A próxima conferência é ja no dia 4 de Maio, sob o tema: Sacro-Montes (Sacri-Monti) - 1400 - 1600 pelo Prof. Aurélio Oliveira.

Um ciclo de conferências a não perder!

Visitem as páginas oficiais do Bom Jesus do Monte: 

Já conhecem o 'Guia do Bom Jesus do Monte'? 
http://comfenoturismo.blogspot.pt/2018/02/um-guia-muito-especial.html

sexta-feira, 13 de abril de 2018

Igreja de Nossa Senhora do Carmo, Braga, Portugal.

(Igreja de Nossa Senhora do Carmo, Braga, Portugal - Foto de Cristina Lima)

A 1 de Fevereiro de 1635, Frei João do Espírito Santo fundava na sua terra natal, Braga, o Convento do Carmo.
A construção da igreja teve ínicio em 1654. 
Tendo como modelo, a igreja do Bom Jesus do Monte, a igreja de Nossa Senhora do Carmo tem um arco triunfal com talha dourada e o retábulo da capela-mor reflete o modelo em que se inspiraram.
Trata-se de uma igreja cuja planta tem forma de cruz latina, tem uma única nave com coro alto, dois púlpitos e duas capelas laterais.
O transepto tem dois altares e uma cúpula cobre o cruzeiro.
Em 1834, após a extinção das Ordens Religiosas, o Hospital Militar foi inserido no Convento.
A fachada da igreja sofreu alterações entre 1908 e 1911.
É de destacar no cimo da torre da igreja a imagem de Nossa Senhora do Carmo que parece abençoar toda a cidade.

A Igreja de Nossa Senhora do Carmo, em Braga, é de grande beleza e espera pela vossa visita! :)

(Igreja de Nossa Senhora do Carmo, Braga, Portugal - Foto de Cristina Lima)

(Igreja de Nossa Senhora do Carmo, Braga, Portugal - Foto de Cristina Lima)

sábado, 7 de abril de 2018

Bom Jesus na Circunstância dos Tempos: Devoção à Santa Cruz

(Santuário do Bom Jesus do Monte, Braga, Portugal - Foto de Cristina Lima)

Sob o tema a "Santa Cruz e os seus desígnios nos púlpitos e devoções de Portugal restaurado" realizou-se ontem, dia 6 de Abril, a quarta conferência do Ciclo de Conferências: Bom Jesus na Circunstância dos Tempos.
O professor Pedro Tavares, da Universidade do Porto, deu a conhecer a devoção à Santa Cruz de uma forma simples e muito bem estruturada.
A Santa Cruz é símbolo de salvação sendo, assim, digna de devoção.
Encontrado por Santa Helena, o Santo Lenho ou Santa Cruz foi exposto na Capela do Santo Sepulcro, em Jerusálem no ano de 335.
Desde cedo que a Santa Cruz tem um lugar primordial na catequese, assim como na Santa Missa, começando pelo Sinal da Cruz.
A primeira coisa que se aprende na catequese é, precisamente, o Sinal da Cruz.
Em Portugal, a Santa Cruz foi, desde a sua formação, colocada como símbolo de fé nacional e resistência cristã contra os inimigos.
Os portugueses assumiram a tarefa de levar ao mundo inteiro a Cruz de Cristo.
O 'Milagre de Ourique' onde  Jesus Crucificado apareceu a D. Afonso Henriques e o terá feito rei de Portugal vem aumentar essa mesma devoção.
D. Afonso Henriques como devoto da Santa Cruz dizia-se protegido por Ela.
Citava o professor Pedro Tavares, o professor José Mattoso sobre D. Afonso Henriques: 
"Um Rei que defendeu a Cruz de Cristo e foi protegido por Ela".
D. Afonso IV era, também, devoto e procurava tansmitir essa devoção.
A Cruz é a condição de todos os batizados.
Os milagres atribuidos à Santa Cruz eram constantemente evocados nos sermões, fazendo assim, propagar essa mesma devoção.
E foi esta devoção à Santa Cruz que fez nascer o maravilhoso Santuário do Bom Jesus do Monte.

Tal como as anteriores, esta conferência foi muito interessante e deu a conhecer mais um pouco do que fez surgir o Bom Jesus do Monte.
A próxima conferência realiza-se no dia 4 de Maio!

Um Ciclo de Conferências a não perder!

(Santuário do Bom Jesus do Monte, Braga, Portugal - Foto de Cristina Lima)

(Santuário do Bom Jesus do Monte, Braga, Portugal - Foto de Cristina Lima)

sábado, 3 de março de 2018

O Bom Jesus na Circunstância dos Tempos: Devoção e Festa no Séc. XVI

(Santuário do Bom Jesus do Monte, Braga, Portugal - Foto de Cristina Lima)

A terceira conferência do Ciclo de Conferências do Bom Jesus teve como oradora a Dra. Zulmira Coelho Santos, professora da Universidade do Porto e teve como tema: Devoção e Festa no Séc. XVI.
A arte dramática como centro desta "festa", mais especificamente, o teatro litúrgico.
Gil Vicente foi o maior símbolo nacional dessa arte.
Peças teatrais como a Auto da Alma, A Barca do Purgatório ou o Auto da Barca do Inferno foram em 1518, assim como nos nossos dias, de grande importância.
Dezassete das quarenta peças de Gil Vicente são sobre pastores. Pastores esses que surgiam como mestres do conhecimento bíblico.
As histórias de Gil Vicente tinham como objectivo transmitir catequese a quem assistia.
Em todas as suas obras encontra-se bem presente a diferença entre o bem e o mal.
Nas obras de Gil Vicente, os pastores "apascentavam" almas como se fossem ovelhas.
A população simples, representada pelos pastores, realizava as suas peças de teatro, que normalmente tinham uma base litúrgica, junto às igrejas ou mesmo dentro delas.
Na Capelas da Santa Cruz, no Bom Jesus, não era excepção.
A dimensão espiritual do teatro era de grande relevância naquela época.
Terminada a conferência, a Engenheira Teresa Andreson apresentou o livro "Pedro José da Silva (1758-1834)".
Pedro José da Silva foi um dos maiores benfeitores do Santuário do Bom Jesus do Monte. Encontra-se retratada a sua devoção pela Santa Cruz na bela pintura que decora a capa deste livro.
Pedro José da Silva terá sido o responsável pelo pagamento da construção de toda basílica do Bom Jesus.
Esta conferência foi, mais uma vez, muito interessante. Desta forma, foi apresentada mais um pouco da história que ajudou a erguer o maravilhoso Santuário do Bom Jesus do Monte, em Braga.

A próxima conferência acontece no dia 6 de Abril!
Não percam!

(Santuário do Bom Jesus do Monte, Braga, Portugal - Foto de Cristina Lima)

(Santuário do Bom Jesus do Monte, Braga, Portugal - Foto de Cristina Lima)

sábado, 3 de fevereiro de 2018

2ª Conferência: As Origens do Bom Jesus

(Santuário do Bom Jesus do Monte, Braga, Portugal - Foto de Cristina Lima)

Na semana em que o Santuário do Bom Jesus do Monte conquista a validação da sua candidatura a Património Mundial por parte da UNESCO, acontece a conferência onde é lembrada a origem deste santuário.
O professor Aurélio de Sousa ofereceu a quem assistiu à conferência um pouco dos seus conhecimentos acerca deste belo santuário.
Sabe-se que existia naquele local uma ermida dedicada à Santa Cruz nos finais do séc. XV/início do séc. XVI, mas descobriu-se que essa devoção é anterior a esse período.
Contou o professor que em 1378, a Confraria da Trindade já fazia romagens, em Maio, na data dedicada a São João Evangelista, àquela capela.
Com as batalhas, nomeadamente, a Batalha do Salado, em que participou o Arcebispo de Braga, intensificou-se a devoção à Santa Cruz e para a batalha levava-se um estandarte e a Cruz de Cristo.
Esta devoção foi sempre crescendo e no tempo da peste tornou-se muito importante.
O aumento de peregrinações àquela ermida, quer por devoção nascida em tempos conturbados, quer por peregrinação directa ou indirecta devido aos caminhos de Santiago fez com que houvesse necessidade de aumentar o santuário para poder acolher um tão grande número de peregrinos.
A terceira conferência, que acontecerá no dia 2 de Março, desvendará mais um pouco da história do Santuário do Bom Jesus do Monte.
Após a bela apresentação do professor Aurélio de Sousa, o Cónego José Paulo Abreu de forma maravilhosa e peculiar apresentou o 'Guia do Bom Jesus do Monte', um novo guia que promete ser um auxiliar a quem visita o Bom Jesus.

Mais detalhes sobre este livro especial, em breve, no blog 'Com Fé no Turismo'! 

Não percam a próxima conferência: é já no dia 2 de Março!

(Santuário do Bom Jesus do Monte, Braga, Portugal - Foto de Cristina Lima)

(Santuário do Bom Jesus do Monte, Braga, Portugal - Foto de Cristina Lima)



sábado, 6 de janeiro de 2018

Peregrinações e Romagens pelo Bom Jesus do Monte

(Bom Jesus do Monte - Foto de Cristina Lima)

Decorreu ontem no Santuário do Bom Jesus do Monte, a primeira conferência de um ciclo de doze conferências, intitulado: O Bom Jesus na Circunstância dos Tempos.
Nesta primeira conferência foi abordado o tema: Romagens e Peregrinações na Idade Média Portuguesa, pela voz do Dr. José Marques, professor catedrático da Faculdade de Letras da Universidade do Porto.
Segundo, o prof. José Marques, as primeiras peregrinações registadas a partir de Portugal eram realizadas a três cidades de grande importância no cristianismo: Jerusalém, Roma e Santiago de Compostela.
Existem registos, nomeadamente, do séc. IV, de peregrinações ou romarias que iam de Braga à Palestina.
Com as invasões árabes tornaram-se cada vez mais difíceis estas deslocações.
No início dos séc. XII e XIII iniciaram-se as peregrinações a Roma e os Jubileus contribuíram para o aumento destas deslocações a partir do ano 1300.
Do séc. IX em diante, Santiago de Compostela ganha vida e transforma-se no maior destino de peregrinos.
A primeira igreja em Portugal dedicada ao apóstolo Santiago situa-se em Santiago de Neiva e na cidade de Braga, as igrejas dedicadas a Santiago ultrapassaram o número de igrejas dedicadas a São Pedro.
A Rainha Santa Isabel peregrinou por duas vezes a Santiago de Compostela e há registos de que o rei D. Manuel I, também o fez em 1502.
Nicolau Albani, deixou relatos, no séc. XVIII, da sua peregrinação a Santiago de Compotela feita desde Nápoles.
Terminado o tema, realizou-se a apresentação do livro 'Descrição Histórica e Analítica do Santuário do Bom Jesus do Monte' de João Baptista Veira Gomes com textos introdutórios do Dr. Henrique Barreto Nunes e do Dr. José Carlos Gonçalves Peixoto.
Um registo importante a acrescentar valor aos já existentes sobre o Bom Jesus do Monte.
A segunda conferência realiza-se no dia 2 de Fevereiro, pelas 18h30, no Hotel do Parque e terá como tema: Cruzadas - Reconquista e construções votivas - As origens do Bom Jesus, e terá como orador o Dr. Aurélio de Oliveira.

Conferências a não perder...
Passo a passo vai-se abrindo caminho para que o Santuário do Bom Jesus do Monte, em Braga, seja reconhecido como Património Mundial da Humanidade pela UNESCO!


(Bom Jesus do Monte - Foto de Cristina Lima)

(Bom Jesus do Monte - Foto de Cristina Lima)

terça-feira, 10 de outubro de 2017

Sé Catedral de Santa Maria de Braga

(Sé Catedral de Santa Maria de Braga - Foto de Cristina Lima)

Com registos desde o ano 400, esta Sé Catedral sofreu alterações ao longo do tempo, tendo estilos arquitectónicos que vão desde o românico ao neo-clássico.
As peças arqueológicas da igreja primitiva paleo-cristã encontra-se debaixo da capela-mor.
Esta catedral é adornada de duas torres sineiras, uma galilé e um gradeamento de ferro trabalhado no seu exterior.
No seu interior é de destacar o coro alto, com o orgão de tubos adornado de anjos dourados, os vitrais, o relógio e um belíssimo tecto.
A intervenção de D. Rodrigo de Moura Teles é visível em alguns espaços da Sé, mas é mais evidente no Tesouro-Museu da Sé, criado em 1930, e onde estão expostas peças de grande valor patrimonial e que contam a história da Cidade dos Arcebispos.
A Capela do Santissímo com um maravilhoso altar em talha dourada barroca do periodo neo-clássico deixa qualquer visitante deslumbrado.
O Arcebispo que mais marcou a cidade de Braga, D. Rodrigo de Moura Teles, encontra-se sepultado na Capela de São Geraldo, dentro da Sé.
Esta capela é decorada com bela talha dourada e azulejo.
Na Capela dos Reis, também, dentro da Sé, encontramos a sepultura de D. Afonso Henriques, Henrique de Borgonha, D. Teresa de Leão e D. Lourenço Vicente.
Para além destas capelas, existem, também, as capelas de Nossa Senhora da Glória e de Nossa Senhora da Piedade.
Esta Sé Catedral sendo a mais antiga de Portugal é de visita obrigatória para quem passa pela cidade de Braga! Uma visita a não perder! :)

(Coro alto da Sé de Braga - Foto de Joana Lima)

(Sé de Braga - Capela de São Geraldo - Foto de Joana Lima)